domingo, 1 de fevereiro de 2009

Café: produtor pede alto e dificulta venda no físico

O mercado físico de café está movimentado, com a melhora nos preços. "Falta, no entanto, conciliar valores da oferta de comprador e o pedido do vendedor", informa um corretor de Santos (SP). O café cereja descascado, por exemplo, tem oferta de tomador a R$ 290 a saca. O produtor, no entanto, sugere R$ 300, dificultando o negócio. De acordo com a fonte, "os compradores estão na praça, mas o produtor insiste em pedir valores cada vez mais altos". Stockler, Volcafé, Unicafé, Rio Doce e torrefadora Santa Clara são algumas das empresas com interesse de compra. A moeda norte-americana fechou ontem em baixa de 2,32%, a R$ 2,2750. Na praça de Santos, foi relatada a venda de café da cooperativa dos cafeicultores de Três Pontas, no sul de Minas, para a exportadora Unicafé. O produto, tipo 6, fino, bebida dura, com 12% de catação, teria sido negociado a R$ 285 a saca de 60 kg. Café tipo 6, da mogiana paulista, com 15% de catação, teria sido vendido a R$ 280 a saca. A Stockler teria comprado cerca de 1.200 sacas do produto. Levantamento preliminar do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) mostra que os embarques de grãos verdes em janeiro, até o dia 27, alcançavam 1.460.590 sacas, em queda de 29,3%, em relação ao observado no mesmo período do mês anterior. Em dezembro foram embarcadas 2.968.259 sacas. Este mês, até o dia 27, foram emitidos certificados de origem de 1.788.910 sacas, resultado 18,8% menor em comparação com o mesmo período do mês anterior. (Vetquímica)

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