quinta-feira, 28 de maio de 2009

Seminário na Esalq

No dia 5 de junho, acontece na Esalq, campus da USP em Piracicaba, o seminário “Perspectivas e Oportunidades para a Certificação de Produtos Agropecuários e Florestais no Brasil”. O evento reúne representantes de entidades como o WWF, Imaflora, IBD e Utz Certified, certificadoras de reconhecimento internacional.

O objetivo deste seminário é promover o debate entre as diferentes entidades certificadoras de produtos agropecuários e florestais atuantes no Brasil, possibilitando esclarecer o público sobre os objetivos, pontos em comum, benefícios aos produtores certificados, abrangência da aceitação do selo concedido e sobre as oportunidades e desafios de cada uma. Com isso, pode-se ter uma indicação do que pode ser esperado das certificações, visto que estas são elemento-chave no comércio internacional e garantia de produção mais "correta" em termos ambientais e sociais.

O seminário está organizado em dois momentos. No período da manhã, com a mesa-redonda “Panorama das modalidades de certificação de produtos agropecuários e florestais no Brasil” serão apresentadas as características das diversas certificações existentes, seu histórico no Brasil, desafios e perspectivas. WWF,Imaflora, IBD e Utz Certified serão algumas das certificadoras presentes.

No segundo momento, a mesa-redonda “Perspectivas das várias modalidades de certificação em cadeias produtivas selecionadas”, com a presença de Luciana Togeiro de Almeida, da Unesp Araraquara e representantes das cadeias selecionadas buscarão apresentar a importância das várias formas de certificação no comércio internacional de produtos agropecuários e florestais e mostrar quais as formas de certificação mais difundidas nas principais cadeias produtivas do agronegócio nacional, como café, soja, cana, pecuária e florestas.

A certificação beneficia o fabricante/produtor, o consumidor e o governo. Ao fabricante, permite evidenciar uma garantia relativa à qualidade do que produz, assegurada por uma entidade independente. Contribui para a competitividade da empresa e facilita o acesso a mercados internacionais.

Para o consumidor, representa uma informação imparcial sobre o produto, melhora o critério de escolha e facilita a decisão de compra, assegurando a conformidade dos produtos a padrões da qualidade estabelecidos por normas ou outros documentos normativos.

Ao governo, serve como mecanismo regulador da circulação de determinados produtos que afetam a saúde e segurança do consumidor e o meio ambiente.

SERVIÇO:
O evento será realizado no Anfiteatro do Pavilhão da Engenharia, nas dependências da ESALQ/USP (Piracicaba), das 8h às 12h e das 14h às 18h. As inscrições poderão ser feitas pelo site www.fealq.org.br ou na secretária do LES (mesmo local do seminário) até 03 de junho. O valor das inscrições é de R$ 30,00 para profissionais, R$ 20,00 para estudantes de pós-graduação e R$ 15,00 para estudantes em geral. Outras informações podem ser obtidas com o coordenador do evento, prof. Dr. Carlos Vian: 19- 3417-8700 ou geedes@esalq.usp.br

quarta-feira, 27 de maio de 2009

50 novos exames para diagnósticos de doenças em animais

Cinquenta novos exames para diagnósticos de doenças animais estão sendo oferecidos pelo Instituto Biológico - IB / Apta, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Além disso, o IB está desenvolvendo e aplicando ferramentas de informática para apoiar os processos de geração, administração, análise e disseminação de dados dos processos. A finalidade é atender a crescente demanda com eficiência e qualidade, o que possibilitará reorganização e agilidade no diagnóstico, informa a pesquisadora Edviges Maristela Pituco, especialista na área de sanidade animal e uma das lideranças brasileiras no assunto.
“No segundo semestre de 2009, com início do funcionamento do PCR em tempo real, equipamento adquirido recentemente pelo Estado, o IB ampliará ainda mais a gama de exames de alta sensibilidade e especificidade, disponibilizando aos seus clientes exames mais complexos e de ponta”, comenta Pituco. O aparelho é considerado um dos mais modernos, similar ao que existe em avançados centros de diagnósticos do mundo, e será utilizado para o diagnóstico diferencial de doenças vesiculares, encefálicas e reprodutivas.
Isto permitirá a detecção simultânea de vários agentes, a diminuição do tempo de realização dos exames, com garantia de resultados ainda mais precisos, além de possibilitar o sequenciamento genético para estudos epidemiológicos, diz a pesquisadora do IB. “A incorporação dessas tecnologias promove a melhoria de resultados, pois dilui custos fixos, principalmente com pessoal, e gera aumento de credibilidade com a precisão e agilidade nos resultados. Sistemas tecnificados e modernos também agridem menos o ambiente, pois emitem menos poluentes e consomem menos energia, permitindo maior número de análises em menor tempo e custo”.
A melhoria na prestação de serviços nesta área foi possível graças aos investimentos do governo estadual em infra-estrutura e equipamentos para modernização dos laboratórios, recursos estes provenientes do programa Risco Sanitário Zero. “Com esse investimento, as áreas de sanidade animal e vegetal, juntas, colocam a Secretaria de Agricultura e Abastecimento como detentora do maior Centro de Diagnóstico Sanitário e Fitossanitário do País, considerando a maior abrangência de exames feitos por uma só instituição”, diz o diretor do IB. Antonio Batista Filho.
O Centro de Sanidade Animal do IB atua nas áreas de bacteriologia, virologia, parasitologia, biologia celular, imunologia, plantas medicinais e tóxicas, anatomia patológica e microscopia eletrônica. Oferece cerca de 250 exames nessas áreas, contribuindo para a vigilância e a prevenção de doenças, e soluções para a profilaxia e tratamento, estudo estratégico de enfermidades exóticas, combate as zoonoses, certificação de rebanhos livres de doenças, controle de qualidade de alimentos e produção estratégica de imunobiológicos e insumos. “Ser referência como o melhor e mais completo prestador de serviços em medicina veterinária diagnóstica é a missão do Centro P&D Sanidade Animal do Instituto Biológico”, revela Pituco.
Fonte: Elaborado pela Assessoria de Imprensa da Apta

sexta-feira, 22 de maio de 2009

CNA lança programa de inclusão digital rural


A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) lançou hoje (20) o programa Inclusão Digital Rural, com o objetivo de montar, até o final do ano, uma sala de aula com dez computadores em cada um dos 500 maiores sindicatos rurais do país. A CNA já conseguiu de algumas empresas a doação de 1 mil computadores, correspondente a 20% da meta.“Nossos produtores rurais, para serem eficientes em suas propriedades, precisam ter informação em tempo real, não só das notícias que estão acontecendo no mundo, que são da maior importância, mas também de qualificação”, afirmou a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu.O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) já elaborou o conteúdo que será repassado em cursos de 16 horas para que produtores e trabalhadores rurais aprendam a acessar a internet, em especial, um novo portal com informações consideradas relevantes para quem trabalha no setor.“Nosso objetivo não é levar o produtor a ser um grande expert em informática. Nós queremos ensiná-lo, inicialmente, apenas a acessar o Canal do Produtor (www.canaldoprodutor.com.br) , porque ali dentro colocamos as informações que julgamos importantes para os produtores”, disse a senadora.A escolha da implantação do programa nos 500 maiores sindicatos rurais, segundo ela, se deve à presença de telefonia celular e banda larga para internet nesses locais e à representatividade dessas entidades que reúnem 75% dos produtores rurais. De acordo com a entidade, o país tem cerca de 5 milhões de produtores rurais, dos quais 1,2 milhão é atendido pela CNA.
Em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia, e com recursos já previstos no Orçamento da União, há um projeto para a implementação de 27 unidades móveis de inclusão digital rural, uma para cada unidade da federação. A idéia é que micro-ônibus equipados com computadores percorram as áreas não cobertas pelas 500 salas de aula fixas do programa.
Fonte: Danilo Macedo, Repórter da Agência Brasil

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Financiamento para colheita de café/2009 é liberada

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento autorizou, nesta quarta-feira (20), a liberação de R$ 125 milhões do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para financiar a colheita do café safra 2009. Estes recursos são parte dos R$ 450 milhões aprovados em abril para esta modalidade de financiamento, conforme determina a Portaria Interministerial (ministérios da Agricultura e da Fazenda) nº 271/2009.
A medida contempla o Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob) com R$ 120 milhões e o Banco Ribeirão Preto com R$ 5 milhões. “Essas são as duas primeiras liberações de recursos para colheita. Ao todo, serão 16 agentes financeiros contratados para operar a linha de crédito e nos próximos dias haverá mais liberações à medida em que os contratos forem efetivados”, explica o diretor do Departamento do Café do Ministério da Agricultura, Lucas Ferreira.
Fonte: Mapa

terça-feira, 12 de maio de 2009

Linha de crédito para a agroindustria entra em vigor

Entrou em vigor, nesta segunda-feira (11), linha de crédito de R$ 10 bilhões destinada a incrementar o capital de giro de agroindústrias, unidades produtoras de equipamentos agrícolas e cooperativas, aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), no dia 16 de abril.
As condições para contratação do financiamento foram estabelecidas pela Portaria nº 203 assinada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. A linha, operada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), terá taxa de juros de 11,25% ao ano.
O financiamento terá subvenção econômica da União, sob a modalidade de equalização de taxas de juros. O prazo de reembolso é de até 24 meses, com até 12 meses de carência.
Fonte: Mapa

Fertilizantes

A entrega de fertilizantes ao consumidor final, no período de janeiro a março de 2009, foi de 4,1 milhões de toneladas. O resultado é 23% inferior ao apresentado nos três primeiros meses de 2008. De acordo com o presidente da Câmara Temática de Insumos Agropecuários, Cristiano Walter Simon, que se reuniu com o setor nesta segunda-feira (11), em Brasília, o período é de final de safra e preparo de abastecimento para a safra de inverno.
“Provavelmente o ano vai se equiparar em termos de área plantada e a tecnologia vai ser aplicada em sua plenitude. Acreditamos que, entre o mercado doméstico e as oportunidades de exportação, a agricultura brasileira deve se manter em níveis equivalentes à safra deste ano”, ressaltou Simon.
O setor de defensivos faturou, em março de 2009, R$ 905 milhões, o que representa crescimento de 65% em relação a 2008, quando a cifra foi de R$ 548 milhões. O destaque foi o aumento nas vendas de herbicidas, devido à queda nos estoques existentes no campo e o crescimento nos mercados de milho safrinha, trigo e pastagem.
O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) apresentou a evolução do setor, que rendeu R$ 2,6 bilhões, em 2008, e R$ 2,4 bilhões, em 2007. O segmento de ruminantes foi responsável por 55,4%; aves, 15,1%; Pet, 11,2%; suínos, 14,4%; e equinos 3%. No primeiro trimestre deste ano, o setor de saúde animal faturou R$ 582,2 milhões, 9% mais que em 2008, com R$ 534,2 milhões.
A 41ª reunião da Câmara Temática de Insumos Agropecuários será realizada no dia 22 de junho, em Brasília.

Fonte: Mapa

Preços mínimos para safra de inverno

Os novos preços mínimos para as culturas de trigo, grãos e sementes de aveia, canola, cevada, girassol e triticale, safra 2009, foram divulgados no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (11).
O aumento dos custos variáveis de produção e o estímulo à produção do trigo de qualidade, foram os motivos do reajuste. O maior aumento para o trigo (15,63%), ocorreu para as classes melhorador e durum, tipo 1, produzido na região Sul. O preço mínimo passa de R$ 28,80 para R$ 33,30.
Já o trigo brando, tipo 1, da região Sul foi reajustado em 5,54%, passando de R$ 25,07, em 2008, para R$ 26,46. Para o trigo pão, tipo 1, também da região Sul, o preço mínimo será de R$ 31,80, aumento de 10,42%.
Os preços mínimos das demais culturas de inverno foram reajustados em 10,1% a aveia, cevada (10,22%), triticale (10,39%), sementes de trigo (10%), sementes de cevada (9,62%), sementes de triticale (8,33%), canola (28,05%), girassol (37,47%) e as sementes de girassol (37,21%).

Fonte: Mapa