segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Produtor deve intensificar compra de fertilizantes neste semestre, diz presidente de Câmara



Os produtores devem intensificar as compras de fertilizantes neste semestre. A declaração é do presidente da Câmara Temática de Insumos Agropecuários, Cristiano Walter Simon, que conduziu os trabalhos da 43ª reunião do setor, nesta segunda-feira (28), em Brasília. “No ano passado, houve antecipação das compras de fertilizantes para o primeiro semestre. Neste ano, os produtores estão mais cautelosos. Mesmo assim, a expectativa é fecharmos o ano com 22,5 milhões de toneladas entregues ao consumidor final, o que equivale às 22,4 milhões de toneladas de 2008”, explicou Simon.

Dados da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda) apontam que a venda de fertilizantes, no período de janeiro a agosto de 2009, está estimada em 13,4 milhões de toneladas. O resultado é 15% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado, com 16 milhões de toneladas. As importações, nos oito primeiros meses deste ano, devem alcançar 6,2 milhões de toneladas, contra 12,3 milhões de toneladas em 2008. Já a produção somou 4,5 milhões de toneladas, de janeiro a julho de 2009.

Em relação ao mercado de defensivos, de janeiro a agosto deste ano, as vendas registraram R$ 1,2 bilhão. No setor de herbicidas, houve crescimento nas culturas de milho safrinha, arroz e café. No segmento de fungicidas os destaques foram soja, feijão, batata, tomate e algodão.
Fonte: Mapa

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Stephanes anuncia medidas para sustentar os preços do café

O governo federal aprovou, nesta quarta-feira (16), conjunto de medidas para dar sustentação aos preços do café, melhorar a renda do produtor e equilibrar a oferta e demanda. O anúncio foi feito pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, que destacou, entre os fatores conjunturais que afetaram a situação da cafeicultura, a falta de agilidade na aplicação das políticas de crédito para colheita e comercialização do café.

Stephanes disse que, a partir da próxima produção, safra, 2010/2011, o governo vai fazer com que o crédito chegue em momento certo e volume exato. Em abril de 2010, quando inicia a próxima safra em algumas regiões produtoras, o cafeicultor já deve ter à disposição recursos para realizar a colheita, ressaltou o ministro.

Os custos de produção do café, a situação dos estoques mundiais e o excesso de oferta no mercado também foram abordados por Stephanes durante entrevista coletiva. Com relação aos custos de produção, o ministro lembrou que as despesas com o cultivo do café são extremamente variáveis, dependendo da região, tamanho das propriedades e das tecnologias adotadas pelo cafeicultor, podendo variar de R$ 240 a R$ 340 a saca de 60 kg.

As medidas de apoio à cafeicultura são resultado das propostas do grupo de trabalho que reuniu representantes dos Ministérios da Fazenda, da Agricultura e do Planejamento, além do setor produtivo e das cooperativas de crédito. (Inez De Podestà)

Confira o relatório do Grupo de Trabalho – Análise Estrutural da Cafeicultura Brasileira

Confira as medidas aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional

Resolução 3.783 - Institui linha especial de financiamento destinada a cafeicultores

Resolução 3.784 - Dispõe sobre linhas de crédito operadas com recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé)

Resolução 3.785 - Dispõe sobre operações de crédito para café com recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé)

Fonte: Mapa

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Festividades marcam aniversário de Itapuí


O município de Itapuí (46 quilômetros de Bauru) comemora seus 96 anos no dia 11 de setembro com muita festa e diversão.


Entre a quinta-feira e domingo têm a 11ª Festa do Peão e show de aeromodelismo, que conta com apoio da Prefeitura e Câmara Municipal de Itapuí.


A festa do peão conta, principalmente, com atrações musicais e será realizada na Chácara do Titão.


No dia 10, quinta-feira, às 21 horas, haverá show musical do conjunto Alma Serra e as Tuguet’s.


No dia 11, sexta, no mesmo horário, será a vez da apresentação da dupla sertaneja Milionário e Zé Rico.


No sábado, 12, duas duplas sobem ao palco. Ronny e Rangel e Renê e Jefferson.


No domingo, a dupla João Bosco e Vinícius também cantam e tocam na festa.


Aeromodelismo


Outra atração em comemoração ao aniversário do município será a exibição de aeromodelismo, que acontecerá no dia 13, domingo, às 15 horas, no estádio municipal “Dr. José Miraglia”.


Serão 25 aeromodelistas do Clube de Aeromodelismo João Ribeiro de Barros, de Jaú, que farão o show.





JH Editor – Assessoria de Imprensa

Brasil cultiva mais de 2 milhões de hectares de café

A terceira estimativa de produção total de café (arábica e conilon), para a safra 2009, indica que o Brasil vai colher 39 milhões de sacas de 60 quilos de café beneficiado. A área total cultivada chega a 2,1 milhões de hectares e os estados com maior representação são: Minas Gerais (47,62%), Espírito Santo (23,61%), São Paulo (8,66%), Rondônia (7,42%), Bahia (6%), Paraná (4%), Mato Grosso (0,72%), Rio de Janeiro (0,66%) e Pará (0,59%). Os dados foram divulgados, nesta terça-feira (8), pela Conab.

O resultado aponta uma redução de 6,9 mil sacas (15%), quando comparado à produção de 46 milhões de sacas da safra 2008. Entre os principais fatores desta queda estão a bienualidade (marcada, neste ano, pela baixa produção), a instabilidade das chuvas e as temperaturas elevadas.

A redução maior é registrada no café arábica. A sua produção representa 28,4 milhões de sacas de café beneficiado (72,81%), sendo o estado de Minas Gerais o maior produtor, com 19,34 milhões de sacas de café beneficiado (68%). Já o tipo conilon (robusta) participa na produção nacional com 27%.

O levantamento foi realizado no período de 17 a 28 de agosto. Os técnicos da Conab e das instituições parceiras visitaram os municípios dos principais estados produtores. (Marcos Nogueira/ Conab).

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Café: evento em Piraju conta com concurso e palestras


Para incentivar e premiar os cafeicultores de Piraju e região, será realizada, nesta sexta-feira (4 de setembro),a cerimônia de premiação do 8º Concurso de Qualidade de Café. A realização é da Casa de Agricultura de Piraju, em parceria com a Associação dos Produtoresde Café Descascado de Piraju e Região (Proced) e com o escritório da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), regional de Ourinhos, com o apoio do escritório de Avaré, estes últimos, órgãos da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado.

Serão premiados os cinco melhores colocados de duas categorias distintas: cereja descascado e natural. Os prêmios variam de R$ 500 (5º lugar) a R$ 3 mil. Os principais critérios avaliados sãoo esmero no preparo e a alta qualidade final.

O chefe da Casa de Agricultura de Piraju e um dos organizadores do evento, Paulo Sérgio Vianna Mattosinho, explica que essa premiação regional faz parte do circuito estadual. Os cinco primeiros colocados participarão da próxima etapa e, se classificados, irão concorrer no concurso brasileiro.

Simultaneamente ao evento ocorre o XI Encontro Regional de Cafeicultores, que tem o objetivo de atualizar os produtores por meio de palestras e incentivar a produção com qualidade e o aumento da rentabilidade, de forma sustentável.

Mattosinho disse que a região já foi considerada produtora de café de baixa qualidade. “O que notamos no decorrer dos anos foi uma maior tecnificação dos produtores, pois sempre privilegiamos palestras que levam conhecimento, orientam quanto ao mercado e às perspectivas futuras do segmento cafeeiro”, afirma.

As inscrições começam às 8 horas. A abertura solene será às 9 horas. Até as 17 horas estão previstas várias palestras e, para fechar o dia, às 21 horas começa a cerimônia de premiação dos classificadosno concurso.

PALESTRAS - Serão ministradas as seguintes palestras técnicas: “Novas tecnologias no manejo da lavoura cafeeira,por Edson Gil de Oliveira (Cati); “Aspectos fisiológicos relevantes no crescimento e produção do cafeeiro”, por Joel Irineu Fahl (Instituto Agronômico- IAC); e “Secagem e armazenagem de café em silos secadores”, por José Luiz Burgetti (Gran Finale). O evento também contará com exposição de produtos e serviços em estandes.

Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
Foto: Reuters

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Onde colocar tanto milho?



O ritmo de comercialização de milho neste ano está bastante lento e os preços do grão vem registrando consecutivas quedas. Pesquisas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, mostram que, nesse cenário, os estoques estão bastante altos, havendo mesmo déficit de armazéns. Em Mato Grosso, a falta de espaço para estocagem é tal que parte do grão é deixada a céu aberto. Quanto à colheita, apesar de estar em fase final nas principais regiões do Brasil, as recentes chuvas têm atrapalhado o avanço dos trabalhos, especialmente na região Sul do País. Conforme agentes colaboradores do Cepea, a colheita no Sul está na fase final e no Centro-Oeste está praticamente finalizada. Daqui pra frente, chuvas podem dificultar o tráfego de caminhões em algumas praças. Além disso, na maioria das regiões, as colheitas da soja e do próprio milho de verão iniciam-se em janeiro, quando os armazéns devem estar preparados para o recebimento do produto. Conforme pesquisas do Cepea, nas principais regiões produtoras do Brasil, especialmente naquelas em que há plantação de milho no verão (Sul e Sudeste), a relação custo e receita da safrinha não paga sequer os custos variáveis. De acordo com levantamentos do Cepea, faltam entre 25% e 30% da receita para fechar a conta. Para a safra de verão, considerando os custos e receitas atuais, a rentabilidade pode ficar positiva caso a produtividade permaneça na mesma média de anos anteriores. Sem sustentação, os preços do milho pesquisados pelo Cepea voltam aos níveis observados em julho de 2007 (menor patamar daquele ano), antes da expressiva alta decorrente da produção de etanol nos Estados Unidos. Nessa segunda-feira, 31, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do milho (região de Campinas – SP) fechou em R$ 19,29/saca, recuo de 2,65% no acumulado de agosto. Os atuais preços fazem com que o milho tenha menor rentabilidade em comparação a outras culturas concorrentes em área, especialmente a de soja, cujos preços têm se mantido em patamares considerados atrativos. Para a soja, principal concorrente em área, cálculos do Cepea apontam que a rentabilidade sobre os custos totais é superior a 10%, considerando o preço dos insumos em julho e a receita média atual para o grão. Com base nestes números, a tendência é de substituição de parte expressiva das áreas de milho por soja e outras culturas consideradas mais rentáveis, como o feijão. Somente a retomada mais intensa da demanda – doméstica, dos setores de aves e suínos, ou para exportação – pode dar alguma sustentação aos preços internos do milho. No mercado de carnes, agentes consideram que o ritmo é considerado normal e que não há expectativas de grandes alterações para os próximos meses – exceto se houver um rápido aumento das exportações desses produtos. Entretanto, a estimativa de muitos analistas é que o consumo de carnes dos brasileiros continue sendo o principal canal de escoamento nos próximos anos. Em relação às exportações de milho, o ritmo também é considerado lento, mas desde o início de agosto há maiores volumes registrados para embarque. O fato é que o vendedor tem poucas alternativas e mesmo com a paridade de exportação não sendo atrativa comparativamente ao mercado interno, o produtor que refutar propostas para exportação terá de carregar estoques para comercialização nos próximos meses. Na avaliação de muitos colaboradores do Cepea, se há compradores internacionais, não dá para ficar no aguardo de novidades. (Cepea/Esalq)