sábado, 17 de outubro de 2009

Milho supera cana e movimenta R$ 20 bilhões no ano


A alta no preço do milho em 2008 fez com que o produto ampliasse sua participação na escala de valor da produção, tirando a vice-liderança da cana-de-açúcar. Do total de R$ 148,4 bilhões gerados pela agricultura no ano passado, 14% foram oriundos da produção de milho (R$ 20,7 bilhões). A maior participação coube à soja, com 26,1% do montante movimentado (R$ 38,7 bilhões). A cana-de-açúcar foi responsável por 13,9% do total gerado (R$ 20,6 bilhões). "Ao longo dos anos, o milho sempre foi o vice-líder, mas com o crescimento da cana perdeu esse posto. Se o preço do milho não tivesse ficado tão alto no ano passado, talvez não tivesse força para ultrapassar a cana", afirmou Carlos Alfredo Guedes, técnico da coordenação de agropecuária do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Ele explicou que a demanda de milho foi bastante elevada em 2008, impulsionando o preço do produto. Aliado a isso, os Estados Unidos decidiram direcionar boa parte do milho como matéria-prima para a produção de álcool combustível. No final do ano passado, porém, os estoques de milho aumentaram consideravelmente em função do agravamento da crise financeira, que ocasionou redução no consumo mundial. Em função disso, Guedes lembrou que a cotação do milho está em patamar inferior ao de 2008. O crescimento da produção de cana-de-açúcar está fazendo com haja o surgimento de lavouras em novas áreas, além de São Paulo, que concentra a maior parte da produção no país. O IBGE identificou crescimento significativo em Goiás (47,9%) e Mato Grosso do Sul (34,9%). Entre as cidades com maior produção de cana, figura, na segunda posição, o município de Rio Brilhante (MS), cuja produção cresceu 109,8%, de 2007 para 2008. A cidade tinha a 13ª produção de cana do país em 2007. Uberaba (MG) teve aumento de 64,9%, passando do 7º para o 4º. Guedes explicou que São Paulo não teve perda na área plantada de cana-de-açúcar obteve um ganho de quase 500 mil hectares. Ele observou que a expansão para outras áreas vem sendo constatada em áreas de fronteira com o estado de São Paulo. "As plantações de cana não vêm crescendo em áreas delimitadas pelo governo, principalmente perto do Pantanal", comentou. (Olhar Direto)

Conselho Monetário autoriza Funcafé a financiar Cédula do Produto Rural

O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou, nesta quinta-feira (15), a liquidação de dívidas de café vinculadas à Cédula do Produto Rural (CPR) com recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), inclusive aquelas com vencimento até 2007 e 2008, emitidas por produtores rurais ou suas cooperativas, com taxa de 6,75% ao ano.

Outra medida aprovada concede novos prazos para negociação das dívidas rurais, previstos na Lei nº 11.775, de 2008. A prorrogação vale para as operações como aquelas relativas ao Funcafé, cacau e crédito de investimento com recursos dos Fundos Constitucionais.

Fonte: Mapa

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Instalação de frigorífico incrementa ovinocultura


Daqui a noventa dias (no final deste ano) deverá estar completamente finalizada a construção do frigorífico para ovinos no município de Paraguaçu Paulista. O frigorífico atenderá diversas cidades da região que tinham problemas com o abate e a comercialização desses animais. Segundo Celina Harume Nishizawa, secretária municipal de agricultura de Paraguaçu Paulista, após levantamento das dificuldades encontradas pelos ovinocultores foram detectados que os principais problemas do setor eram o abate clandestino e a dificuldade na comercialização das carnes. “Para chegarmos à instalação do frigorífico foi um longo trabalho, iniciado em 2000”. Só em 2004, o CIVAP – Consórcio Intermunicipal do Vale do Paranapanema firmou convênio com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Em 2007, começou a construção da estrutura física e, em 2009, o processo de compra dos equipamentos para a instalação final do frigorífico.



Todo esse processo contou com a participação da OVIVALE – Associação dos Criadores de Ovinos do Vale do Paranapanema, fundada em 2000 e que tem, hoje, 20 associados. Segundo Gustavo Ricca, presidente da OVIVALE, a idéia foi fazer de Paraguaçu um exemplo para os criadores de outros municípios. Ele explicou que são cerca de 300 pequenos e médios produtores de ovinos na região. “Apesar de ainda termos poucos integrantes, a Associação, em conjunto com a Prefeitura Municipal, Casa da Agricultura e Sindicato Rural, realizou diversos cursos, dias de campo e palestras, no sentido de orientar esses ovinocultores quanto à metodologia de produção, ao manejo dos animais, à padronização do custo da carne, entre outros temas”, afirmou Gustavo Ricca.



O produtor Lothar Alexandre Sartori Blum, da Chácara Santa Lídia, trabalhava com gado de corte em seus 16 hectares. “Há cerca de 20 anos, minha mãe cismou que queria ter alguns ovinos. O restante da família achava que não ia dar certo, quando fomos ver estávamos com 90 matrizes”, contou o produtor. Hoje, a ovinocultura é a paixão da Cabanha Lothar Blum, que possui 150 fêmeas puras de origem. Alexandre explicou que quando a cana-de-açúcar entrou na região sobraram pequenas áreas e a ovinocultura tornou-se uma opção, pois é possível colocar um rebanho grande em pouco espaço. “Desse animal se aproveita tudo: além da carne e lã, tem o couro, utilizado para confecção de bolsas e casacos, por ser bem mais macio. Outra opção é o trabalho com reprodutores, que é o meu caso”, contou o produtor.



Alexandre Blum testou diversas raças e acabou escolhendo a suffolk que tem como vantagens o ganho rápido de peso, a qualidade de carcaça e a rusticidade. O melhoramento genético é feito de forma constante. “Podemos não chegar à perfeição, mas esperamos chegar o mais perto possível”, finalizou. Além dos ovinos, a propriedade produz 130 litros de leite por dia, com 10 vacas em lactação, de um rebanho de 17 animais. Utiliza as tecnologias de manejo do Projeto CATI Leite e é com isso que paga as contas da propriedade. O que vem da ovinocultura é lucro.



Dia de Campo



Durante a 9ª Expo Paraguaçu, ocorrida no período de 17 a 20 de setembro, aconteceu o Dia de Campo sobre Inovação e Desenvolvimento da Ovinocultura do Médio Paranapanema (dia 18). Os temas abordados foram: pastagens para ovinos, alimentação de ovinos com resíduos de mandioca, manejo, verminose e reprodução. O dia de campo contou com aproximadamente 400 pessoas.



O prefeito de Paraguaçu Paulista, Carlos Arruda Garms, já no seu quinto mandato, falou sobre a importância desse tipo de evento para os produtores da região. “Quando todos se unem em um objetivo comum, a tendência é dar certo”.

Fonte: CATI

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Produtor deve intensificar compra de fertilizantes neste semestre, diz presidente de Câmara



Os produtores devem intensificar as compras de fertilizantes neste semestre. A declaração é do presidente da Câmara Temática de Insumos Agropecuários, Cristiano Walter Simon, que conduziu os trabalhos da 43ª reunião do setor, nesta segunda-feira (28), em Brasília. “No ano passado, houve antecipação das compras de fertilizantes para o primeiro semestre. Neste ano, os produtores estão mais cautelosos. Mesmo assim, a expectativa é fecharmos o ano com 22,5 milhões de toneladas entregues ao consumidor final, o que equivale às 22,4 milhões de toneladas de 2008”, explicou Simon.

Dados da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda) apontam que a venda de fertilizantes, no período de janeiro a agosto de 2009, está estimada em 13,4 milhões de toneladas. O resultado é 15% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado, com 16 milhões de toneladas. As importações, nos oito primeiros meses deste ano, devem alcançar 6,2 milhões de toneladas, contra 12,3 milhões de toneladas em 2008. Já a produção somou 4,5 milhões de toneladas, de janeiro a julho de 2009.

Em relação ao mercado de defensivos, de janeiro a agosto deste ano, as vendas registraram R$ 1,2 bilhão. No setor de herbicidas, houve crescimento nas culturas de milho safrinha, arroz e café. No segmento de fungicidas os destaques foram soja, feijão, batata, tomate e algodão.
Fonte: Mapa

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Stephanes anuncia medidas para sustentar os preços do café

O governo federal aprovou, nesta quarta-feira (16), conjunto de medidas para dar sustentação aos preços do café, melhorar a renda do produtor e equilibrar a oferta e demanda. O anúncio foi feito pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, que destacou, entre os fatores conjunturais que afetaram a situação da cafeicultura, a falta de agilidade na aplicação das políticas de crédito para colheita e comercialização do café.

Stephanes disse que, a partir da próxima produção, safra, 2010/2011, o governo vai fazer com que o crédito chegue em momento certo e volume exato. Em abril de 2010, quando inicia a próxima safra em algumas regiões produtoras, o cafeicultor já deve ter à disposição recursos para realizar a colheita, ressaltou o ministro.

Os custos de produção do café, a situação dos estoques mundiais e o excesso de oferta no mercado também foram abordados por Stephanes durante entrevista coletiva. Com relação aos custos de produção, o ministro lembrou que as despesas com o cultivo do café são extremamente variáveis, dependendo da região, tamanho das propriedades e das tecnologias adotadas pelo cafeicultor, podendo variar de R$ 240 a R$ 340 a saca de 60 kg.

As medidas de apoio à cafeicultura são resultado das propostas do grupo de trabalho que reuniu representantes dos Ministérios da Fazenda, da Agricultura e do Planejamento, além do setor produtivo e das cooperativas de crédito. (Inez De Podestà)

Confira o relatório do Grupo de Trabalho – Análise Estrutural da Cafeicultura Brasileira

Confira as medidas aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional

Resolução 3.783 - Institui linha especial de financiamento destinada a cafeicultores

Resolução 3.784 - Dispõe sobre linhas de crédito operadas com recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé)

Resolução 3.785 - Dispõe sobre operações de crédito para café com recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé)

Fonte: Mapa

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Festividades marcam aniversário de Itapuí


O município de Itapuí (46 quilômetros de Bauru) comemora seus 96 anos no dia 11 de setembro com muita festa e diversão.


Entre a quinta-feira e domingo têm a 11ª Festa do Peão e show de aeromodelismo, que conta com apoio da Prefeitura e Câmara Municipal de Itapuí.


A festa do peão conta, principalmente, com atrações musicais e será realizada na Chácara do Titão.


No dia 10, quinta-feira, às 21 horas, haverá show musical do conjunto Alma Serra e as Tuguet’s.


No dia 11, sexta, no mesmo horário, será a vez da apresentação da dupla sertaneja Milionário e Zé Rico.


No sábado, 12, duas duplas sobem ao palco. Ronny e Rangel e Renê e Jefferson.


No domingo, a dupla João Bosco e Vinícius também cantam e tocam na festa.


Aeromodelismo


Outra atração em comemoração ao aniversário do município será a exibição de aeromodelismo, que acontecerá no dia 13, domingo, às 15 horas, no estádio municipal “Dr. José Miraglia”.


Serão 25 aeromodelistas do Clube de Aeromodelismo João Ribeiro de Barros, de Jaú, que farão o show.





JH Editor – Assessoria de Imprensa

Brasil cultiva mais de 2 milhões de hectares de café

A terceira estimativa de produção total de café (arábica e conilon), para a safra 2009, indica que o Brasil vai colher 39 milhões de sacas de 60 quilos de café beneficiado. A área total cultivada chega a 2,1 milhões de hectares e os estados com maior representação são: Minas Gerais (47,62%), Espírito Santo (23,61%), São Paulo (8,66%), Rondônia (7,42%), Bahia (6%), Paraná (4%), Mato Grosso (0,72%), Rio de Janeiro (0,66%) e Pará (0,59%). Os dados foram divulgados, nesta terça-feira (8), pela Conab.

O resultado aponta uma redução de 6,9 mil sacas (15%), quando comparado à produção de 46 milhões de sacas da safra 2008. Entre os principais fatores desta queda estão a bienualidade (marcada, neste ano, pela baixa produção), a instabilidade das chuvas e as temperaturas elevadas.

A redução maior é registrada no café arábica. A sua produção representa 28,4 milhões de sacas de café beneficiado (72,81%), sendo o estado de Minas Gerais o maior produtor, com 19,34 milhões de sacas de café beneficiado (68%). Já o tipo conilon (robusta) participa na produção nacional com 27%.

O levantamento foi realizado no período de 17 a 28 de agosto. Os técnicos da Conab e das instituições parceiras visitaram os municípios dos principais estados produtores. (Marcos Nogueira/ Conab).

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Café: evento em Piraju conta com concurso e palestras


Para incentivar e premiar os cafeicultores de Piraju e região, será realizada, nesta sexta-feira (4 de setembro),a cerimônia de premiação do 8º Concurso de Qualidade de Café. A realização é da Casa de Agricultura de Piraju, em parceria com a Associação dos Produtoresde Café Descascado de Piraju e Região (Proced) e com o escritório da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), regional de Ourinhos, com o apoio do escritório de Avaré, estes últimos, órgãos da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado.

Serão premiados os cinco melhores colocados de duas categorias distintas: cereja descascado e natural. Os prêmios variam de R$ 500 (5º lugar) a R$ 3 mil. Os principais critérios avaliados sãoo esmero no preparo e a alta qualidade final.

O chefe da Casa de Agricultura de Piraju e um dos organizadores do evento, Paulo Sérgio Vianna Mattosinho, explica que essa premiação regional faz parte do circuito estadual. Os cinco primeiros colocados participarão da próxima etapa e, se classificados, irão concorrer no concurso brasileiro.

Simultaneamente ao evento ocorre o XI Encontro Regional de Cafeicultores, que tem o objetivo de atualizar os produtores por meio de palestras e incentivar a produção com qualidade e o aumento da rentabilidade, de forma sustentável.

Mattosinho disse que a região já foi considerada produtora de café de baixa qualidade. “O que notamos no decorrer dos anos foi uma maior tecnificação dos produtores, pois sempre privilegiamos palestras que levam conhecimento, orientam quanto ao mercado e às perspectivas futuras do segmento cafeeiro”, afirma.

As inscrições começam às 8 horas. A abertura solene será às 9 horas. Até as 17 horas estão previstas várias palestras e, para fechar o dia, às 21 horas começa a cerimônia de premiação dos classificadosno concurso.

PALESTRAS - Serão ministradas as seguintes palestras técnicas: “Novas tecnologias no manejo da lavoura cafeeira,por Edson Gil de Oliveira (Cati); “Aspectos fisiológicos relevantes no crescimento e produção do cafeeiro”, por Joel Irineu Fahl (Instituto Agronômico- IAC); e “Secagem e armazenagem de café em silos secadores”, por José Luiz Burgetti (Gran Finale). O evento também contará com exposição de produtos e serviços em estandes.

Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
Foto: Reuters

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Onde colocar tanto milho?



O ritmo de comercialização de milho neste ano está bastante lento e os preços do grão vem registrando consecutivas quedas. Pesquisas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, mostram que, nesse cenário, os estoques estão bastante altos, havendo mesmo déficit de armazéns. Em Mato Grosso, a falta de espaço para estocagem é tal que parte do grão é deixada a céu aberto. Quanto à colheita, apesar de estar em fase final nas principais regiões do Brasil, as recentes chuvas têm atrapalhado o avanço dos trabalhos, especialmente na região Sul do País. Conforme agentes colaboradores do Cepea, a colheita no Sul está na fase final e no Centro-Oeste está praticamente finalizada. Daqui pra frente, chuvas podem dificultar o tráfego de caminhões em algumas praças. Além disso, na maioria das regiões, as colheitas da soja e do próprio milho de verão iniciam-se em janeiro, quando os armazéns devem estar preparados para o recebimento do produto. Conforme pesquisas do Cepea, nas principais regiões produtoras do Brasil, especialmente naquelas em que há plantação de milho no verão (Sul e Sudeste), a relação custo e receita da safrinha não paga sequer os custos variáveis. De acordo com levantamentos do Cepea, faltam entre 25% e 30% da receita para fechar a conta. Para a safra de verão, considerando os custos e receitas atuais, a rentabilidade pode ficar positiva caso a produtividade permaneça na mesma média de anos anteriores. Sem sustentação, os preços do milho pesquisados pelo Cepea voltam aos níveis observados em julho de 2007 (menor patamar daquele ano), antes da expressiva alta decorrente da produção de etanol nos Estados Unidos. Nessa segunda-feira, 31, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do milho (região de Campinas – SP) fechou em R$ 19,29/saca, recuo de 2,65% no acumulado de agosto. Os atuais preços fazem com que o milho tenha menor rentabilidade em comparação a outras culturas concorrentes em área, especialmente a de soja, cujos preços têm se mantido em patamares considerados atrativos. Para a soja, principal concorrente em área, cálculos do Cepea apontam que a rentabilidade sobre os custos totais é superior a 10%, considerando o preço dos insumos em julho e a receita média atual para o grão. Com base nestes números, a tendência é de substituição de parte expressiva das áreas de milho por soja e outras culturas consideradas mais rentáveis, como o feijão. Somente a retomada mais intensa da demanda – doméstica, dos setores de aves e suínos, ou para exportação – pode dar alguma sustentação aos preços internos do milho. No mercado de carnes, agentes consideram que o ritmo é considerado normal e que não há expectativas de grandes alterações para os próximos meses – exceto se houver um rápido aumento das exportações desses produtos. Entretanto, a estimativa de muitos analistas é que o consumo de carnes dos brasileiros continue sendo o principal canal de escoamento nos próximos anos. Em relação às exportações de milho, o ritmo também é considerado lento, mas desde o início de agosto há maiores volumes registrados para embarque. O fato é que o vendedor tem poucas alternativas e mesmo com a paridade de exportação não sendo atrativa comparativamente ao mercado interno, o produtor que refutar propostas para exportação terá de carregar estoques para comercialização nos próximos meses. Na avaliação de muitos colaboradores do Cepea, se há compradores internacionais, não dá para ficar no aguardo de novidades. (Cepea/Esalq)

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Quinta estimativa da safra paulista

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo apresenta os números de algumas de suas lavouras de maior expressão econômica para a safra agrícola 2008/2009. O levantamento foi realizado em junho pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA) e pela Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), ambos pertencentes à Pasta.

MILHO - Para a cultura do milho observaram-se diminuições de 8% na área (de 689,4 mil hectares para 634,5 mil) e de 10,9% na produção (de 3,7 milhões de toneladas para 3,3 milhões) em relação à safra anterior. Na lavoura do milho safrinha houve praticamente manutenção da área plantada (245,6 mil hectares para 246,4 mil), porém, foram expressivas as perdas na produção (26,1%) - 759,9 mil toneladas atuais ante 1 milhão anterior. Uma das possíveis causas é a crise econômica, que influiu na redução do uso de insumos pelos produtores.

FEIJÃO - A área ocupada com feijão, safra da seca, foi 10,9% menor que a estimada no ano agrícola anterior (51,77 mil ante 58 mil). Igualmente ocorreu retração na produção de 14,4% (de 102 mil toneladas para 87,3 mil). A área e a produção de feijão de inverno deverão ser um pouco menores que as estimadas em 2007/08, isto é, 8% - referente aos 43 mil hectares de agora e aos 46,7 mil da anterior - e 8,2%, (81,3 mil toneladas ante 88,5 mil).

SOJA - Cenário semelhante ao do milho ocorreu com a soja que, apesar de ter tido um pequeno acréscimo da área (5,2%, para 478,8 mil hectares, ante 455,2 mil), a produção foi 5,9% inferior em relação ao ano agrícola anterior (1,1 milhão de toneladas, ante 1,2 milhão).

Para a soja safrinha, as tendências captadas nesse levantamento são de elevações de 30,7% na área (1 mil hectares para 1,3 mil), contribuindo com o incremento de 49,4% na produção (3,9 mil toneladas), comparativamente à safra passada (2,6 mil), indicando uma mudança de comportamento no processo decisório dos sojicultores.

TRIGO - No terceiro levantamento da safra 2008/09, o trigo permaneceu com tendência de redução de área (19,3%, fechando em 58 mil hectares, comparativamente às 71,9 anteriores), e de produção (16,7%) - 162,8 mil toneladas ante 195,5 mil.

ARROZ - Para o arroz registraram-se aumentos na área cultivada (3,2%), saltando de 20,6 mil hectares para 21,2 mil, e na produção (14,1%, fechando em 83,1 mil toneladas ante 72,8 mil).

TRITICALE - Para triticale, esse levantamento estima 24,2 mil hectares plantados, praticamente a mesma área da safra passada, porém com reduções de 6,3% na produção (de 68,5 mil toneladas para 64,2 mil).

TOMATE - Os números do terceiro levantamento para o tomate envarado (mesa) confirmam a redução da área cultivada em 10,3% (7,5 mil hectares), em comparação à safra 2007/08 (8,4 mil). A estimativa da produção é 2,8% menor (509,5 mil toneladas ante 524 mil).

Para o tomate rasteiro (indústria), os números mostram crescimento na área cultivada de 21,5% (3,6 mil hectares ante 3 mil) e na produção 19,9% (250,2 mil toneladas ante 208,7 mil).

MANDIOCA - As informações desse levantamento de mandioca para indústria apontam discreta retração de 0,4% na área e aumentos de 11,9% na produção (de 954,3 mil para 1 milhão de toneladas).

Quanto à mandioca para mesa, estimam-se aumentos na área total plantada (11,8%) - 12,9 mil hectares, ante as 11,6 mil anteriores, e na produção (11,7%) - 149,6 mil toneladas ante 133,9 mil.


SÃO PAULO: PREVISÃO DE SAFRA PARA CANA, CAFÉ, LARANJA E BANANA


A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo apresenta os números de cana-de-açúcar, café, laranja e banana para a safra agrícola 2008/2009. O levantamento foi realizado em junho pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA) e pela Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), ambos pertencentes à Pasta.


CANA-DE-AÇÚCAR - A produção de cana está prevista em quase 403,4 milhões de toneladas, 2,9% superior à da safra passada (de 391,8 milhões), cultivada em 5,4 milhões de hectares, ligeiramente superior à obtida em 2007/08 (5,3 milhões), e queda de 0,9% no rendimento.

CAFÉ - O quarto levantamento da safra de café indica área praticamente inalterada (0,2%), relativamente à obtida na safra passada, totalizando 224,2 mil hectares ante as 223,8 anteriores, e significativa queda na produção (17,2%) - de 269,2 mil toneladas para 223 mil. Os resultados desfavoráveis para a cultura ainda são por conta da bienalidade da exploração.

LARANJA - No levantamento realizado no campo em junho referente à safra agrícola 2008/09, para a cultura da laranja, incluindo os pomares domésticos, estimou-se aumento de 0,4% na área cultivada, totalizando 725,98 mil hectares, ante 723,4 mil anteriores, para uma capacidade produtiva estimada em 358,4 milhões de caixas de 40,8 quilos, mantendo números da estimativa anterior, feita em abril.

Deve-se ressaltar que até a colheita alguns fatores poderão influenciar a estimativa final, tais como, erradicação de plantas, possível redução no tamanho dos frutos, perdas de colheita e decisão dos produtores de não colher parte da produção em função dos preços ora praticados no mercado, o que poderá resultar no final da safra em menor volume de produção comercializada. Destaque-se ainda que, com base em informações locais, 80% da produção será destinada à indústria e 20% para o mercado de fruta fresca.

BANANA - São esperados decréscimo na área ocupada com banana (1,6%) e aumentos na
produção (6,4%) e na produtividade da terra (12,2%).


SÃO PAULO: FECHAMENTO DA SAFRA DE AMENDOIM, BATATA E CEBOLA


A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo apresenta o fechamento dos números das culturas de amendoim, batata e cebola referentes à safra agrícola 2008/2009. O levantamento foi realizado em junho pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA) e pela Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), ambos pertencentes à Pasta.

AMENDOIM - O encerramento da safra do amendoim da seca apresenta diminuições da área plantada (25,1%) - 9,2 mil hectares ante 12,3 - e da produção (30%) - de 25,5 mil toneladas para 18,5 mil, em conseqüência, principalmente, da queda de quase 45% nos preços, o que acabou por desestimular o produtor a investir na produção da seca.

BATATA - Os números finais da safra 2008/09 para batata da seca são de decréscimos de área (5,8%) - 6,7 mil hectares ante 7,1 mil, e de produção (7,5%) - 152,3 mil toneladas ante 164,6 mil. Conforme previsão anterior, foi determinante para esse comportamento o fato de que os custos de produção mantiveram-se altos e os preços recebidos pelos produtores ficaram estáveis.

CEBOLA - O levantamento final da cultura da cebola de bulbinho (soqueira) indicou, quando comparado ao do ano anterior, que houve aumento de 33,3% na área (1,2 mil hectares, ante as 0,9 mil anteriores), e de 37,2% na produção (29,2 mil de agora e 21,2 mil anteriores).

Apesar de a previsão anterior, realizada em abril, não indicar um vigoroso crescimento tanto na área plantada como na produção, o comportamento da cultura se deve ao fato de que no período de plantio (fevereiro e março) as condições de preço estavam bem favoráveis e permaneceram assim até o final da colheita. Portanto, a reação de crescimento maior que as expectativas foi conjuntural, não ancorado em maior produtividade e sim nas condições de mercado favoráveis.

Para a cultura da cebola de muda, o levantamento registra para a safra 2008/09 reduções de 8,8% na área (4,2 mil hectares, ante 4,6 mil) de 9,7% na produção. As reduções verificadas na área e na produção foram mais brandas do que as previstas no levantamento anterior, mas dentro do esperado para a cebola do tipo de cultivo mais significativo, conforme os sistemas de produção utilizados no Estado.

(Informações completas no site do IEA - www.iea.sp.gov.br)

PREÇOS AGROPECUÁRIOS: ALTA DE 1,74% NA TERCEIRA QUADRISSEMANA DE AGOSTO



O Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR) encerrou a terceira quadrissemana de agosto com variação positiva de 1,74%, de acordo com os pesquisadores do Instituto de Economia Agrícola – IEA/Apta da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

Os produtos que registraram as maiores altas nesta quadrissemana foram: tomate para mesa (73,07%), laranja para indústria (46,32%), banana nanica (43,40%), amendoim (7,70%) e os leites tipo B (5,57) e tipo C (5,32%).

Entretanto, dado o peso da cana-de-açúcar na composição do índice, há que ressaltar o aumento dos preços dessa matéria prima que ocorre em função das cotações do açúcar no mercado internacional.

Nos demais produtos em alguns há efeitos sazonais e conjunturais e noutros estruturais. Nos conjunturais, temos o caso do tomate para mesa, o clima da última quinzena de julho (frio e chuvoso) prejudicou a produção reduzindo a oferta do produto, acarretando o aumento das cotações. Também se insere nesse contexto a banana nanica, uma vez que nos primeiros dias de agosto, o clima característico de baixa umidade do ar, aliado às temperaturas altas aparentemente estimularam os preços. Em contrapartida, as frutas produzidas no inverno apresentam tamanho e peso menores, configurando menor produtividade e menor oferta.

No caso do amendoim, após os baixos preços terem levado à menor ímpeto no plantio, inicia-se processo de recuperação dos preços que estimulam plantios nos novos espaços da cana em renovação neste ano safra.

Exemplo típico de desajuste estrutural agravado com a queda da demanda de suco de laranja tanto no plano internacional como no interno, têm-se o caso da laranja para indústria que apresentou a segunda maior alta. O que está refletido no comportamento dos preços é o fato de que até o momento prevalecia à variedade Hamlin e, agora, passou-se a predominar a variedade Pêra do Rio, que dada à qualidade e produtividade do suco, tem preços maiores.

Este último fato impacta diretamente o mercado de laranja de mesa que apresentou a maior queda de preços. Por certo vem contribuindo para isso o tradicional menor consumo de sucos nos meses de inverno. Mas nada se compara aos impactos da entrada de uma parte da laranja para indústria destinada para o consumidor, uma vez que as agroindústrias processadoras ajustaram sua produção ao patamar de demanda internacional, o que as levou a maior rigidez no cumprimento dos contratos que mantinham com citricultores e a reduzir de forma importante aquisições no denominado mercado 'spot' (livre). Desse modo, para os sem contrato, não há acesso a preços remuneradores.
Os produtos que apresentaram as maiores quedas de preços foram: laranja para mesa (20,86%), carne de frango (15,02%), feijão (13,11%), ovos (12,76%) e batata (9,16%).

A decisão de alguns Estados de adiarem a volta às aulas por causa da gripe A gerou um efeito inesperado sobre o mercado de carnes. Os preços das carnes (frango, suína e bovina) e de ovos, que normalmente sobem nesta época do ano com o retorno às aulas após as férias, estão em queda.

No feijão, além da pressão menor do consumo, há a entrada pontual da colheita dos primeiros plantios após a safra das secas. A questão de consumo reflete, em grande parte, o postergamento do retorno às aulas comprometendo as aquisições institucionais para merenda escolar. Similar situação tem-se no caso da batata, também relevante na cesta da merenda escolar, além de que há maior oferta nesse período do ano.

O comportamento da evolução dos índices quadrissemanais de preços desta quadrissemana confirma a recuperação de alta verificada na primeira quadrissemana de agosto para o IqPR e o IqPR-V que subiram 1,9 e 2,7 pontos percentuais, respectivamente, em relação à quadrissemana anterior. Já o IqPR-A (produtos de origem animal) ainda que negativo, teve uma ligeira recuperação de 0,2 ponto percentual, quebrando o ritmo de queda iniciado em julho.

Fonte: SECRETARIA DE AGRICULTURA E ABASTECIMENTO do Estado de São Paulo

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

IAC realiza IX Curso de Atualização em Café nos dias 25 e 26 de agosto


Por Carla Gomes – IAC



Quem pensa em café, lembra-se logo daquele aroma irresistível, capaz de atrair apreciadores por mais distantes que estejam do bule. Na pior das hipóteses, um café fresquinho melhora qualquer momento do dia. Mas na verdade, o cheirinho que rompe barreiras é apenas um dos atributos no conjunto de qualidades da bebida. Os pesquisadores do Instituto Agronômico (IAC), de Campinas, explicam que a qualidade sensorial da bebida de café é descrita por um conjunto de características que envolvem, além do aroma, corpo, acidez, amargor, sabor, sabor residual e qualidade global. E mais: cada um desses atributos sensoriais decorre da composição química do grão torrado. Aliás, o grão de café tem uma composição química enquanto o fruto está na planta, outra composição quando está cru e beneficiado e uma outra, diferente, quando está torrado. Ou seja: um café gostoso é bem mais complexo do que pode um apreciador leigo imaginar. Para falar desses e de tantos outros fatores que influem na qualidade e na produtividade do café, o Instituto Agronômico irá realizar o IX Curso de Atualização em Café, nos próximos dias 25 e 26 de agosto, às 8h, na sede do IAC, em Campinas.

De acordo com os pesquisadores, os estudos, as observações em campo e os resultados dos diferentes concursos nacionais e internacionais têm indicado a tendência de certas condições de produção de café cru favorecer a qualidade da bebida. Por exemplo, há um conhecimento bastante difundido de que os cafés de regiões altas são melhores, assim como há quase unanimidade no reconhecimento da superioridade da variedade Bourbon. Mas essa relação é bastante complexa. Nesse cenário, o Centro de Café do IAC e a BSCA (Brazil Specialty Coffee Association) uniram esforços para conduzir um estudo inédito considerando o efeito simultâneo de 28 variáveis relacionadas às condições de produção do café cru sobre a qualidade sensorial da bebida. O objetivo desse trabalho foi verificar o conjunto de condições mais adequado para a produção de cafés com bebida de alta qualidade.

Todos os palestrantes do curso são pesquisadores do Instituto — equipe que confere ao Estado de São Paulo potencial para oferecer a profissionais da cafeicultura de todas as regiões produtoras brasileiras as informações mais experimentadas sobre resistência a doenças, qualidade, ambientes de produção, custos de produção e outros aspectos relevantes da cultura.

A respeito do melhoramento da cultura visando à resistência a doenças, serão abordadas as principais doenças que ocorrem nos cafeeiros do Brasil, como ferrugem alaranjada, cercosporiose, mancha aureolada e mancha de phoma. Segundo os pesquisadores do IAC, apesar das perdas estimadas pela ação da ferrugem nos cafezais serem grandes e variarem de região para região, uma parte dos cafeicultores não utiliza o controle químico adequado. Os pesquisadores chamam a atenção para a importância de desenvolver variedades rústicas com alta capacidade produtiva e com resistência à ferrugem, já que o custo do controle sempre onera o cafeicultor.

Na palestra sobre custos de produção, serão abordados as novas técnicas de produção que o agronegócio do café brasileiro adotou na última década, como preparo pós-colheita, industrialização e comercialização, com destaque para o lançamento de materiais geneticamente superiores, adensamento, mecanização da colheita, utilização da irrigação e difusão das boas práticas de colheita e pós-colheita. Esse conjunto tem impactos positivos sobre a produtividade, competitividade e qualidade final do produto.

De maneira geral, todas as palestras convergem para a qualidade e produtividade necessárias para o setor se manter competitivo. Nas apresentações ainda serão abordados o café naturalmente descafeinado, em desenvolvimento no IAC e as ferramentas genômicas no melhoramento do cafeeiro. Vale ressaltar que a relevância de um segmento tem amplo reflexo social — a cafeicultura emprega cerca de sete milhões de pessoas. “A nona edição do evento reforça o empenho do IAC em transferir todo o conhecimento científico minuciosamente construído no decorrer das décadas, alinhavado às demandas atuais e oportunidades modernas”, diz Marco António Teixeira Zullo, diretor-geral do IAC, instituto da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento.

Com o Curso, o IAC espera levar para o setor, além de tecnologias, a segurança de que a ciência segue ativa na busca por soluções a questões que surgem constantemente. As notícias sobre a entrada no Brasil de café colombiano ou sobre a queda na receita dos exportadores, apesar do aumento do volume das exportações, não podem ser impactantes o suficiente para abalar o setor nacional. Porque o Brasil reúne, muito graças ao IAC, a melhor base de sustentação agrícola do mundo.



SERVIÇO

IX Curso de Atualização em Café

Data: 25 e 26 de agosto de 2009, a partir das 8h

Local: Sede do IAC, em Campinas, avenida Barão de Itapura, 1481, Guanabara.

Fone: 19-3231-5422, r. 171

Programação completa: Acesse http://10.5.130.7/Eventos/CafeProgramacao.htm

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Seminário na Esalq

Produzir com adequação ambiental é uma necessidade e pode requerer da maioria das proprieddades rurais muitos ajustes. Para discutir esse assunto, a equipe Economia Florestal do Cepea/Esalq realiza o seminário Perspectivas Econômicas e Técnicas da Atividade Agropecuária com Adequação Ambiental no dia 17 de setembro, em Piracicaba-SP.

As palestras darão esclarecimentos sobre legislação, desafios e oportunidades para o produtor rural que atua em diferentes setores.

O seminário está estruturado em três partes:
• Código florestal e normas do estado de São Paulo para o cumprimento da lei, incluindo prazos para regularização e casos especiais;
• Discussão sobre pagamento por serviços ambientais.
• Desafios e perspectivas econômicas e técnicas para as principais atividades agropecuárias no estado de São Paulo, cumprindo a legislação florestal;

Veja a programação:

8h – Credenciamento
8h20 – Abertura

8h30 – Diretor de Commodities da BM&FBovespa Ivan Wedekin aborda as perspectivas econômicas da atividade agropecuária.

9h15 – Professora da Esalq/USP e pesquisadora do Cepea Mirian Bacchi analisa “Desafios e oportunidades para produtores de cana-de-açúcar no processo de adequação ambiental”.

10h00 – Intervalo

10h30 – Pesquisador do Cepea Mauro Osaki discute “Perspectivas do mercado de grãos face à adequação ambiental: casos de sucesso em sustentabilidade no cultivo de soja em Mato Grosso”.

11h15 – Professor da Esalq/USP Ricardo Ribeiro Rodrigues palestra sobre “Adequação Ambiental de propriedades agrícolas: restauração de APPs e implantação de florestas de produção para Reserva Legal”.

12h00 – Almoço

13h30 – Professores da Esalq/USP Moacyr Corsi e Marco Penati palestram sobre “Pecuária e preocupação ambiental”.

14h15 - Professor da Esalq/USP e pesquisador do Cepea Sergio De Zen aborda os “Desafios e oportunidades para a atividade pecuária se adequar à legislação ambiental”.

15h00 – Diretor Geral do DPRN-SP (Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais) Antônio Luiz Lima de Queiroz palestra sobre “Legislação Ambiental, Licenciamento e Atividade Agropecuária”.

15h45 - Intervalo

16h15 – Professor da Esalq/USP Carlos José Caetano Bacha palestra sobre “Atividades de reflorestamento no Brasil, principais mercados estabelecidos e evolução dos preços da madeira”.

17h00 – Professora da Esalq/USP e pesquisadora do Cepea Sílvia Helena G. de Miranda apresenta “Perspectivas para o pagamento por serviços ambientais a produtores rurais”. Trará um benchmarking de experiências bem-sucedidas.

17h45 - Encerramento do evento com discussão.


As incrições custam R$ 20,00 para estudantes até 09/setembro e depois, R$ 30,00.
Para profissionais, R$ 50,00 até dia 09/set e R$ 80,00, após.

Para se inscrever: www.cepea.esalq.usp.br/florestal/

Outras informações: 19-3429-8837 ou 19-3447-8604

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Alimentação em risco


Da Revista Sustenta



A crise de alimentos segue a mesma regra de qualquer outra crise: a demanda cresce, mas a oferta diminui. Mesmo com a expansão da fome, o Programa Mundial de Alimentos (PMA) anunciou, no final de julho, redução nas doações de comida às 1,02 milhão de pessoas em situação de subnutrição. A diferença será de pouco menos da metade do necessário: em vez de 6,7 bilhões de dólares esperados, a doação dos países para o fundo é estimada em 3,7 bilhões. Isso significa que, embora muitos países estejam se desenvolvendo, a exemplo do Brasil e da Índia, por questões essencialmente políticas, econômicas, logísticas e geográficas, menos alimentos chegam à população e, portanto, a fome tem aumentado, fazendo crescer consequentemente o número de pessoas vivendo na miséria.

“Estamos enfrentando uma queda, sem precedentes e perigosa, nos nossos fundos de emergência. Isto se deve, principalmente, ao fato de que ainda não caíram as necessidades de alimentos que se acentuaram no ano passado com a crise econômica; e observamos que a fome aumenta”, afirmou Josette Sheeran, diretora do PMA em Washington. Ela atribui a queda dos donativos a orçamentos governamentais mais rígidos adotados depois da explosão da crise financeira internacional, no final do ano passado.

Um exemplo de medida adotada por governos que podem ter agravado a crise dos alimentos foi a decisão da Índia e do Vietnã de cortarem as exportações de arroz e a das Filipinas de estocar as importações do produto. Isso fez com que o preço desse artigo dobrasse. Em entrevista ao portal britânico da BBC, Alexander Sarris, oficial da Organização para Agricultura e Alimentação (FAO), disse que “a alta nos preços do arroz no final do ano passado não resultou de uma queda na oferta. Ela foi devida a acúmulos por uma variedade de países e outros agentes que consumem arroz, que pensaram que não haveria arroz suficiente no mercado”.

Ricos x pobres


A mesma reportagem do site inglês fez uma pesquisa comparativa sobre produtos da cesta básica de grandes cidades de países pobres e ricos. De acordo com a pesquisa, variação é grande. Em Washington e Bruxelas, capitais de países desenvolvidos (EUA e Bélgica), os preços dos alimentos básicos caíram drasticamente, enquanto em países menos desenvolvidos eles subiram.

Os destaques foram para Nairobi (Quênia) e Buenos Aires (Argentina). O aumento dos custos na cidade africana, por exemplo, pode ser causado por mau tempo e manipulação do mercado, que limitaram as safras comercializadas. Enquanto que em Bruxelas, a vantagem para a queda foi o bom clima, competição entre supermercados e baixa nos custos do petróleo, que por sua vez barateou frutas e legumes.

A Agência Estado também noticiou preços 25% maiores na África do que antes da crise dos alimentos. No Sudão, preço é o triplo do que em 2007. Em Gana, por exemplo, o milho ficou 200% mais caro se comparados os meses de junho deste ano com o de 2007. Mas as causas desse aumento nem sempre são um acaso. “Os governos se intrometeram no mercado de uma maneira que podemos qualificar como desestabilizadora. Em outras palavras, eles compraram demais ou restringiram exportações”, disse Sarris. “Eu diria que eles criaram um tipo de expectativa de pânico”, completou.

Uma equação desequilibrada


O PMA ainda não especifica em que países ou quanto foi cortado do orçamento destinado aos alimentos, mas o número baixo já preocupa países que seriam beneficiados. Até agora essas nações receberam apenas US$ 1,8 bilhão, enquanto 108 milhões de pessoas deixarão de ser atendidas. Ao mesmo tempo em que os preços dos alimentos aumentaram no último ano, uma em cada seis pessoas precisa de comida com urgência, de acordo com Sheeran. “Não há nada mais básico do que comida. Se as pessoas não a têm, uma das três coisas acontece: elas se revoltam, elas migram ou elas morrem”, problematizou a secretária.

Reportagem do jornal Folha de S. Paulo apontou outros dois fatores que influenciaram a crise dos alimentos. Um deles é o aumento do preço do petróleo, cujos derivados são usados nos cultivos, em máquinas e fertilizantes, e no transporte dos alimentos. O outro é o desvio de parte da produção agrícola para a de biocombustíveis. Com isso, a oferta de produtos como o milho, que é usado para a produção de álcool nos EUA, ou a cana-de-açúcar, de onde se extrai o álcool no Brasil, diminui ainda mais e seu preço é valorizado.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Leia a entrevista de Xico Graziano

Notícias do AgroRegional


segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Nova cultivar de pêssego da Embrapa

A primeira cultivar de pessegueiro a receber certificado de proteção no Brasil chega ao mercado de frutas com o nome BRS Kampai, apresentando baixa exigência de frio e testada em rede nacional de validação. O lançamento será no 21 de agosto, durante o 6º Simpósio de Fruticultura Temperada, em Paranapanema/SP.

A rede, gerenciada pelo Escritório de Negócios da Embrapa Transferência de Tecnologia, em Campinas/SP, atua especialmente na fase de pós-melhoramento. “Nesta etapa, as avaliações são realizadas em auxílio ao programa de melhoramento, mas distante da zona de ação do centro de pesquisa e com produtores”, explica o pesquisador Ciro Scaranari.

“Quem planta terá segurança da origem genética da planta e isso é muito importante”, diz o produtor Yasuo Kagi, sobre o significado da certificação da nova cultivar. O viveirista destaca ainda o sabor doce, com leve acidez da BRS Kampai. “Um grande pecado é termos pêssegos bonitos, mas sem sabor, o que não é o caso dessa nova cultivar”, opina Kagi, que há quase 50 anos cultiva a fruta na região de Atibaia/SP.

Para a coordenadora de mudas da Embrapa Transferência de Tecnologia, Soraya Barrios, o ciclo de maturação precoce apresentado pela Kampai é alternativa para outras cultivares disponíveis no mercado. Outro destaque da nova cultivar de pêssego é adaptação a regiões subtropicais, como a Sudeste e a Sul, pois não exige baixa temperatura. (Da Redação, com informações da Embrapa)

Acesse mais informações sobre a nova cultivar no site www.cpact.embrapa.br, da Embrapa Clima Temperado, e sobre a oferta de mudas no Escritório de Negócios de Campinas (www.campinas.snt.embrapa.br).

Fonte: Mapa

Valor bruto da produção 2009 é menor que em 2008

O levantamento da safra de grãos divulgado pela Conab e IBGE neste mês estima em R$ 153,8 bilhões o Valor Bruto da Produção (VBP) de 2009. Essa previsão é, em termos reais, 3,8% menor do que a de 2008, de R$ 159,8 bilhões. Apesar da queda de valor, 2009 deverá ter o melhor desempenho desde 1997. O acompanhamento do VBP é realizado mensalmente pela Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (AGE/Mapa).

Os produtos que vêm apresentando resultado positivo quanto ao valor da produção são uva (195%), cacau (16,3%), batata-inglesa (15,7%), cana-de-açúcar (14,4%), arroz (12,4%), mandioca (10,3%) e tomate (5%). “O resultado favorável da cana está associado à produção recorde neste ano e também a preços em elevação”, analisa o coordenador de Planejamento Estratégico, José Garcia Gasques.

Onze produtos obtiveram desempenho desfavorável neste ano. O pior resultado ficou com algodão herbáceo (-29,3%), milho (-28,8%), feijão (-21,5%), cebola (-19,2%) e café, (-14,7%). Para Gasques “os efeitos desses resultados sobre a renda agrícola foi enorme, pois alguns deles, como o café e o milho, têm grande representatividade na formação do valor da produção da agricultura”. Outros produtos que apresentam quedas menores são amendoim, fumo, pimenta-do-reino, soja e laranja. “Esses produtos têm sido afetados por diversos fatores, principalmente as condições climáticas adversas e os preços desfavoráveis na época do plantio”, acentua o coordenador da AGE.

Valor da produção regional - As estimativas de VBP regional mostram perda de valor, a exceção é Norte, com aumento de 8%. As maiores quedas ocorrem no Centro-Oeste (9%) e Sul (7,7%). O Sudeste apresenta redução de 5% e o Nordeste, 1,2%.

Fonte: Mapa

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Crise acentua concentração da indústria do etanol

De janeiro de 2007 a junho deste ano, o Brasil recebeu mais de US$ 3,5 bilhões de investimentos estrangeiros diretos para produção de derivados de petróleo e de biocombustíveis. Segundo o Banco Central, a maior parte dos recursos (US$ 3,1 bilhões, 90% do total) foi aplicada em investimentos na indústria do etanol. Desde meados desta década, os estrangeiros estão investindo na construção de usinas e aquisição de indústrias para produção de etanol e na compra de terras para plantio de cana-de-açúcar. De acordo com a professora Míriam Bacchi, pesquisadora do Centro de Estudos Avançados de Economia Aplicada da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, ligada à USP (Esalq), isso ocorreu num momento de euforia, de preços muito bons para o setor. ""Isso atraiu o capital estrangeiro diretamente comprando usinas ou parte delas ou através de fundos que também são acionistas de algumas usinas."" A falta de crédito causada pela crise financeira mundial acentuou a tendência de internacionalização, aponta José Ricardo Severo, assessor técnico da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Segundo ele, 50 usinas (em um universo de 417 unidades) estão em negociação para venda a estrangeiros. A participação estrangeira no setor cresceu em cinco anos de 5% a 13%. ""Muitas empresas, por falta de capital de giro, de recurso e de financiamento, estão vendendo álcool a preço muito baixo. Isso vai se transformando em uma bola de neve, com as indústrias entrando em um circuito de endividamento. Vai chegar um momento em que vão ficar sem capital e sem ter como funcionar. Quem está tendo dinheiro hoje são as empresas internacionais."" Para a professora, há vantagens e desvantagens no processo de concentração: ""Por um lado, (o processo) pode levar à redução de custos com a economia de escala e a economia de escopo (administração única). Por outro lado, a concentração pode levar a um maior poder do mercado e preços maiores"". (Folha de Londrina)

Cadeia do milho pede apoio na comercialização

Industriais e produtores de milho reforçaram ao governo os pedidos pela manutenção da política de comercialização da safra por meio de leilões de subsídios ao frete (PEP), compra direta (AGF) e contratos de opção de venda. Cotações abaixo do preço mínimo oficial, sobretudo em algumas regiões de Mato Grosso, pressionam os produtores a buscar renda para viabilizar o plantio da próxima safra e põem em alerta industriais preocupados em garantir matéria-prima eventualmente escassa. O governo suspendeu a realização de aquisições diretas novos leilões de escoamento do produto por falta de limites financeiros à disposição da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Amanhã, haverá reunião no Ministério da Fazenda para resolver o caso. "Paramos por enquanto, mas sabemos que precisa de solução para ontem", diz o diretor de Abastecimento Agropecuário do Ministério da Agricultura, José Maria dos Anjos. "Os preços caíram 15% nos últimos dias e há problemas com o câmbio". Em Mato Grosso, os preços estão abaixo de R$ 12 por saca, mesmo com mínimo de R$ 13,20. Tratado como matéria-prima estratégica para 2010, o milho sofre com o aumento da demanda por amparo oficial no café, trigo e algodão. O governo chegou ao limite de R$ 300 milhões para aquisições e opções e tampouco há espaço para vendas de estoques em momento de preços baixos. As sucessivas quedas de arrecadação do governo também prejudicam. "Há um problema financeiro, e não orçamentário", diz uma fonte do governo. Por acordo político ou compromisso anterior, o governo precisa garantir R$ 1 bilhão ao café e R$ 500 milhões ao algodão. Mas só tem 2 milhões de toneladas de milho em estoque. O mínimo necessário para o "conforto" da demanda seriam 3 milhões de toneladas. Para piorar, haverá forte demanda dos produtores de trigo por apoio oficial no segundo semestre. O presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Milho (Abimilho), Nelson Kowalski, defende manutenção dos leilões e um "PEP exportação" para resolver. "Sem PEP, fica complicado porque reduz competitividade da indústria", diz. "Sem renda, desestimula a produção e faltará milho em 2010". Os produtores de milho apoiam o reivindicação. "Se desestimular agora, vai reduzir em muito a área na safra de verão", diz o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Odacir Klein. Isso pode limitar a retomada da economia em 2010 ao inibir o consumo de carnes, por exemplo. "Já se fala em queda de 10% na produção, mesmo com sementes transgênicas". A safra de verão, que começa a ser plantada em setembro, será apertada sem a volta imediata dos leilões. "O ideal é exportar para dar estímulos na próxima safra". (Valor Econômico)

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Procap-Agro: alterações ampliam benefícios para cooperativas

O Conselho Monetário Nacional (CMN) alterou a Resolução n° 3.739, que institui o Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro) quarta-feira, dia 29. O objetivo é estender o alcance das medidas de apoio ao cooperativismo, uma das principais metas do Plano Agrícola e Pecuário 2009/2010.

Cooperativas centrais de produção agropecuária, agroindustrial, aquícola ou pesqueira também passam a se beneficiar com parte dos recursos de financiamento da integralização de quotas-partes dos agricultores junto às cooperativas singulares. As cooperativas centrais também serão beneficiadas com a concessão de crédito para capital de giro e saneamento financeiro, além de investimento. (Débora Pinheiro)

Programa de rádio Prosa Rural divulga tecnologias da Embrapa

O programa de rádio Prosa Rural, produzido pela Embrapa Informação Tecnológica, veicula semanalmente informações em geral, além de valorizar a cultura regional por meio de músicas de artistas locais, receitas, dicas, poesia e utilidade pública. Os programas têm duração de 15 minutos e contam com o apoio das 40 unidades da Embrapa para realização e com espaço para divulgação de tecnologias desenvolvidas pela empresa e instituições parceiras.

Os ouvintes do Prosa Rural têm acesso a esclarecimentos sobre o uso de produtos mais baratos e adequados e técnicas que facilitam o trabalho do agricultor do Semiárido brasileiro, Vale do Jequitinhonha/ MG e das regiões Norte, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Em cada região, são veiculados 48 programas por ano, com conteúdo desenvolvido pelos Centros de Pesquisa da Embrapa, Organizações Estaduais de Pesquisa Agropecuária e instituições parceiras.

O Prosa Rural é distribuído gratuitamente para mais de mil rádios de todo o Brasil, com apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), da Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço), da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), do Ministério das Comunicações e da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert). (Lis Weingärtner, com informações da Embrapa)

Ministério da Agricultura completa 149 anos

Divulgar e promover a trajetória do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que contribui para o desenvolvimento sustentável do agronegócio há 149 anos. Este é o objetivo da semana comemorativa do aniversário da instituição, que se realiza entre 28 e 31 de julho, em Brasília.

O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, fez a abertura na terça-feira, dia 28, com o hasteamento da Bandeira Nacional, na entrada principal do edifício-sede. Na ocasião, foi lançado o livro Produção Integrada no Brasil: Agropecuária Sustentável, Alimentos Seguros, que reúne trabalhos de pesquisadores e produtores de 23 cadeias produtivas, como café, flores, frutas, grãos, leite, mel e ovinos.

A Assessoria de Gestão Estratégica (AGE) apresentou a versão atualizada do Plano Estratégico do ministério, com inovações nos valores organizacionais, na conexão da gestão estratégica com a operacional e nos resultados previstos para o período 2007/2010.

Com o tema Conhecer para se Orgulhar, a exposição institucional foi aberta no túnel do Mapa, destacando datas comemorativas como o Centenário do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e da Biblioteca Nacional de Agricultura (Binagri), os 30 anos do entreposto de Juiz de Fora da Ceasa/Minas, os 10 anos do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) e os quatro anos de atuação da Ouvidoria do Mapa.

Durante a semana, também serão anunciadas ações programadas para os 150 anos do Ministério da Agricultura, celebrado em 28 de julho de 2010. Entre elas, o lançamento do livro que contempla a trajetória da instituição, a entrega do Prêmio Mapa de Jornalismo e a apresentação do selo comemorativo do sesquicentenário.

terça-feira, 28 de julho de 2009

28 de julho: Dia do Agricultor

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo realiza e participa de eventos e mostra suas ações e programas em comemoração ao Dia do Agricultor. A data foi instituída pela lei de criação do Ministério da Agricultura, que também completa 149 anos.

“O homem do campo é um guerreiro, supera diariamente todos os tipos de intempéries: das climáticas à falta de seguro, logística e incertezas na comercialização. Muitos dos obstáculos podem ser abrandados com políticas agrícolas que visem a utilização de novos instrumentos de seguro de produção e de renda, assim como investimentos do setor público e privado em logística. Esta tem sido a linha de atuação no estado de São Paulo”.

AÇÕES – A Secretaria de Agricultura, por meio do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (FEAP) oferece linhas de financiamento para os agricultores com renda bruta anual de até R$ 400 mil, portanto pequenos e médios produtores nas mais diversas atividades agrícolas. São várias linhas de atuação no que chamamos de “atacado”, oferecendo crédito para a : fruticultura, flores, pecuária bovina de corte e leite e de bubalinos, suinocultura, avicultura, ovinocultura, caprinocultura, piscicultura, olericultura, apicultura, agroindustrialização, florestas, máquinas e implementos e café com ênfase na melhoria da qualidade. As condições são de juros de 3% ao ano e prazos de pagamento de até 7 anos.

De forma pioneira, o estado de São Paulo inaugurou uma forma de tornar o crédito não só mais acessível como inaugurou uma modalidade de oferecer preços mais baratos ao produtor paulista. O Programa Pró-Trator, iniciado em 2008, oferece seis mil tratores financiados a juro zero e com desconto médio de 20% nos valores dos tratores de potência entre 50 e 120 cavalos.

O projeto de subvenção ao prêmio do seguro rural, criado pioneiramente no país em 2004, bateu recordes de pagamentos e participações de produtores rurais paulistas no último ano. No ciclo agrícola de julho de 2007 a julho de 2008 foram 2.717 subvenções pagas totalizando R$ 2,63 milhões. Com ampliação dos beneficiários participantes e agilidade no processo de recebimento de 50% do prêmio pago direto ao produtor, o segundo semestre de 2008 totalizou 5.013 subvenções com valor de R$ 7 milhões pagos ao agricultor.

Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento também são os maiores dos últimos 25 anos. Foram R$ 30 milhões para a adequação de laboratórios e credenciamento dos mesmos nos últimos dois anos. Em 2009, estão sendo investidos outros R$ 18 milhões para os seis institutos de pesquisa da Secretaria.

Na logística das estradas rurais, o Programa melhor Caminho recuperou entre 2007 e 2008 cerca de 2.400 km de estradas rurais, possibilitando o tráfego durante todo o ano.

EVENTOS - A programação começou no último dia 20 de julho, na região de Campinas, com o I Encontro de Produtores Rurais no município de Cordeirópolis, com a presença de mais de 500 agricultores. Nele, o secretário de agricultura e abastecimento, João Sampaio, proferiu palestra sobre as perspectivas do ano agrícola que se inicia. “O otimismo é uma característica do agricultor e acredito que para grande parte das culturas, esta safra é a de recuperação de preços e mais crédito e liquidez para a agroindústria. Na próxima safra, teremos um quadro ainda mais favorável”, afirma Sampaio.

No domingo (26/07), produtores de Conchas, região de Botucatu, também se reuniram para comemorar e refletir sobre os desafios da safra com os técnicos da Secretaria. No dia 31/07, acontece o I Fórum Regional de Piscicultura em Tanque-Rede do Sudoeste Paulista, no município de Avaré. Destaque no setor de pesca continental, pesquisadores da Secretaria falam do conhecimento na produção sustentável de peixes em tanque-rede e mostram o potencial das represas de Jurumim e Xavantes.

Também do dia 31 de julho a 02 de agosto, acontece a Agrifam 2009 (Feira Estadual da Agricultura Familiar e do Trabalhador Rural), vitrine da capacidade produtiva do pequeno e médio produtor. A Secretaria de Agricultura também estará presente. No seu estande, o visitante poderá conferir as novas diretrizes do Programa de Microbacias Hidrográficas Fase 2, linhas de crédito, variedades de produtos agrícolas desenvolvidos especialmente para pequenas propriedades e uma exposição do Programa Pró-Trator, que financia tratores a juros zero. Além do estande com orientação ao produtor, na grade de palestras da feira, teremos participação do nosso corpo técnico e também ações da Secretaria estarão reproduzidas no sitio modelo da Agrifam.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Linha de crédito para financiamento de máquinas e bens de capital

Uma nova linha de crédito de R$12 bilhões, com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), vai financiar máquinas e outros bens de capital, beneficiando produtores rurais. A taxa de juros será 4,5% ao ano, com prazo de reembolso em até dez anos, incluídos dois de carência.

O prazo de contratação vai até 31 de dezembro de 2009 e os produtores poderão acessar a linha de financiamento a partir da divulgação de circular do BNDES estipulando o detalhamento das condições de operacionalização, como o limite de recursos por beneficiário. A nova linha foi criada a partir da Resolução Nº 3.759 do Banco Central do Brasil.

Fonte Mapa

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Pesquisa "ouve" produtor, participe

A aluna do curso de Ciências Econômicas Esalq/USP Vanessa Mayumi Kawaichi, com a orientação da professora Dra. Sílvia Helena G. de Miranda, pesquisadora do Cepea, está realizando pesquisa sobre a opinião do Produtor Rural brasileiro relativa a SERVIÇOS AMBIENTAIS.

Os serviços ambientais consistem em serviços decorrentes da manutenção de recursos hídricos, da conservação da biodiversidade, proteção do solo e da regulação dos gases na atmosfera, por exemplo. O produtor rural, enquanto gestor da propriedade, tem papel fundamental para garantir a oferta desses serviços. A criação de mecanismos como o “Pagamento por Serviços Ambientais” tem incentivado produtores a reconhecer os benefícios da conservação ambiental.

A expectativa é que esta pesquisa acadêmica, que procura “ouvir” o produtor de todas as regiões do Brasil, auxilie na formulação de políticas públicas ambientais que levem em conta as reais opiniões e disposição do produtor rural brasileiro acerca de serviços ambientais.


As autoras da pesquisa adiantam que não é pedido o nome de quem responde ao questionário e que todas as informações obtidas serão individualmente mantidas em sigilo, sendo divulgados somente resultados agregados.

Todas as questões requerem apenas que seja assinalada a resposta que mais se adequa à sua opinião.

Outras informações bem como o questionário estão disponíveis no site do Cepea: www.cepea.esalq.usp.br/economiaambiental/


Fonte: Comunicação Cepea

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Agenda

AGRIFAM -Feira da Agricultura Familiar e do Trabalho Rural
Data: 31 de julho a 2 de agosto de 2009
Local: Instituto Técnico Educacional dos Trabalhadores Rurais do Estado de São Paulo (Itetresp),
km 322 da Rodovia Marechal Rondon, Município de Agudos, região de Bauru, Estado de São Paulo
Mais Informações: contatos@agrifam.com.br, ou fone (14) 3261-4216 www.agrifam.com.br
Entrada Franca
Realização e Organização: Fetaesp e Sindicatos Filiados



I Fórum de Piscicultura em Tanque-rede do Sudoeste Paulista
Data: 31 de julho a 1.º de agosto de 2009
Local: Villa Verde Hotel - Estância Turística de Avaré (SP)
Reservas: (14) 3711-1137
Informações: (14) 9137-4734
Inscrições: www.forumtanquerede.com.br
Vagas limitadas



49.º Congresso Brasileiro de Olericultura
Água na Horticultura: Novas atitudes e uso sustentável
Data: 3 a 7 de agosto de 2009
Local: Centro de Convenções - Hotel Vacance
Águas de Lindóia, SP
Informações: www.abhorticultura.com.br



3.ª Fescopi - Festa do Cogumelo/champignon de Pinhalzinho
Data: 4 a 6 de setembro de 2009
Horário: das 11 às 22h
Local: Pinhalzinho (SP)
Informações: ca.pinhalzinho@cati.sp.gov.br




www.cati.sp.gov.br - Email: cecor@cati.sp.gov.br

segunda-feira, 22 de junho de 2009

"Preço mínimo do café é uma vergonha" diz cafeicultor

>

A cafeicultura brasileira continua pedindo socorro. Cafeicultores afirmam que já começam a demitir colhedores de café, devido aos baixos rendimentos e falta de acordo para o pagamento das dívidas, o que possibilitaria que eles conseguissem créditos nos bancos.

Segundo o cafeicultor Silvio Altrão Nisizaki, os acordos que os produtores tentaram com os governos ainda não tiveram respostas, assim, eles estão se unindo para seguirem em marcha a Brasília e reivindicarem melhorias.

“Estivemos reunidos em Varginha traçando algumas decisões que vamos tomar daqui para frente”. Nisizaki afirma que vai faltar café se nenhuma medida for tomada.

O café brasileiro ainda é comercializado abaixo do custo de produção, que prejudica os negócios dos produtores. “Se nada for feito até julho, tenha certeza que os cafeicultores não iram conseguir chegar até julho nessa safra”.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Cobertura de palha da cana reduz em 50% o uso de potássio

Atualmente 50% do potássio das plantações de cana-de-açúcar pode ser reposto pela cobertura da palha deixada no campo após o corte da cana. “A medida reduz a aplicação e os gastos com fertilizantes nos canaviais”, avalia o presidente da Organização dos Plantadores de Cana da Região Centro-Sul (Orplana), Ismael Perina, que participou na manhã desta terça-feira (9) do Workshop Intergovernamental sobre a Cana e Diversificação, em Ribeirão Preto.
Perina acrescenta que 65% da colheita da cana na região centro-sul já é mecanizada, reduzindo drasticamente as queimadas da palha e seus efeitos no meio ambiente. Ele informou ainda que cerca de 75% da frota de aviões agrícolas são movidos a etanol, provenientes das próprias usinas, medida que minimiza os custos na propriedade.
Outro fator apontado pelo presidente da Orplana são os ganhos de produtividade com o uso da vinhaça, rica em potássio e considerada um coproduto da cana. A vinhaça é adicionada à água para ser aplicada no canavial, a chamada fertirrigação. “Também reduz os gastos com a aplicação deste fertilizante”, explica Perina.
Diversificação - Nas discussões desta terça-feira, o diretor executivo da Organização Internacional do Açúcar (ISO, sigla em inglês), Peter Baron, se referiu ao Brasil como “berço da diversificação” de produtos que têm a cana como matéria-prima. “A economia mundial mudou radicalmente nos últimos anos pelo aumento de pressões ambientais. Por isso, a produção de etanol e bionergia (alternativas ao açúcar) é muito importante”, informou.
Os participantes de 16 países produtores de açúcar da África, Caribe e Pacífico visitarão nesta quarta-feira (10) o Centro Tecnológico da Cana, em Piracicaba/SP e na quinta-feira (11), conhecerão uma usina de açúcar e álcool, em Jaboticabal/SP. (Inez De Podestà)
Fonte: Mapa

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Kátia Abreu rebate ministro Carlos Minc

A senadora Kátia Abreu (DEM-TO) rebateu com veemência, nesta terça-feira (2), em discurso no Plenário, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que, no final de semana, chamou os produtores rurais de "vigaristas". Para a senadora, o ministro "é um alienado da economia nacional" e está irritado porque ela, relatora da Medida Provisória 458/09, pretende modificar a proposta que regulariza a venda de terras da União na Amazônia.
A senadora recebeu o apoio de 15 senadores, em apartes. O ministro só foi defendido pelos senadores João Pedro (PT-AM) e Eduardo Suplicy (PT-SP), os quais disseram que o ministro havia pedido desculpas.
- Esses 'vigaristas' dão um terço dos empregos do Brasil. Esses 'vigaristas' são responsáveis por um terço das exportações brasileiras. Esses 'vigaristas' fazem o setor que mantém a balança comercial do Brasil com um superávit de 26 bilhões de dólares. O Brasil pode viver muito bem sem o senhor, mas o Brasil sentirá muito se perder os seus produtores rurais - disse.
Kátia Abreu tachou o ministro Carlos Minc de "ecoxiita" e afirmou que os produtores, "que ficaram acuados pelos ecologistas nos últimos 13 anos, não vão mais aceitar isso" e agora querem discutir a legislação ambiental. Para ela, os produtores não vão mais aceitar que "meia dúzia de ecologistas" dominem o debate ambiental no país.
A senadora disse que o ministro, que levou o presidente Lula a assinar um decreto com exigências ambientais rigorosas para os proprietários rurais, acabou por unir os produtores, "grandes e pequenos", contra a política imposta pelos ambientalistas. Ela disse que os produtores aceitam reflorestar as margens dos riachos e rios, mas não com as exigências do Ministério do Meio Ambiente, e sim com base em recomendações científicas da Embrapa.
A senadora também criticou pesadamente a organização não governamental (ONG) Greenpeace por suas ações no Brasil. Ela perguntou por que a entidade não luta para que a Europa faça o replantio de suas florestas, que hoje, afirmou, representam apenas 0,3% de sua cobertura florestal original. Lembrou que o Brasil mantém 51% de sua cobertura florestal e nunca viu o Greenpeace fazer um elogio aos brasileiros por isso.
- Ao contrário, eles nos tratam com deboche, nos dão 'prêmio motosserra' - acrescentou, lembrando que a Holanda, sede da ONG, emite 20 toneladas de carbono por pessoa/ano, enquanto no Brasil a emissão é de apenas duas toneladas. "Por que o Greenpeace não interfere lá?", completou.
- Meio ambiente não é religião, não é dogma, não é reserva de mercado. Não concordaremos mais com o autoritarismo ambiental - afirmou. Kátia Abreu lembrou que, a pedido do presidente Lula, a Embrapa Satélite fez um estudo e concluiu que, se for rigorosamente aplicada a legislação ambiental, 71% do território brasileiro não poderiam ser cultivados.
Ao final, depois dos elogios dos senadores que a apartearam, a senadora disse que o ministro Carlos Minc "fechou o diálogo por sua arrogância e injustiça". Afirmou que, no final, "não serão vencedores o ministro e seus seguidores e nem os produtores, mas sim os brasileiros".
A senadora, também presidente da Confederação Nacional da Agricultura, havia protocolado pela manhã, na Procuradoria Geral da República, uma denúncia contra o ministro Carlos Minc por crime de responsabilidade, por suas ofensas aos agricultores. Ela também encaminhou à Comissão de Ética Pública da Presidência da República um pedido de demissão do ministro.

Fonte: Agência Senado

segunda-feira, 1 de junho de 2009

PECUARISTAS PAULISTAS TEM ATÉ DIA 8 DE JUNHO PARA COMPROVAR VACINA CONTRA AFTOSA

Vencido o período da vacinação contra a febre aftosa no estado de São Paulo, que foi de 1º a 31 de maio, o pecuarista tem até o dia 8 de junho próximo para comunicar a imunização do seu rebanho junto à unidade de defesa agropecuária do seu município ou na regional mais próxima da sua propriedade. Ele deve fazer isto de posse das notas fiscais comprovando a compra da vacina e a relação do gado vacinado. Nesta etapa de maio, a vacinação foi obrigatória somente no gado bovino até dois anos de idade, entretanto o pecuarista deve declarar a relação de todo o rebanho existente na sua propriedade. Segundo a Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), responsável pela sanidade no Estado, a declaração total é importante para o controle do rebanho paulista. Iniciada em 1º de maio, a vacinação acontece anualmente em duas etapas – meses de maio e novembro. São Paulo completa 13 anos sem registro da doença. “A comunicação é tão importante quanto à própria vacinação”, explica o Coordenador da Defesa, Cláudio Alvarenga. Caso não o faça dentro do período, o pecuarista está sujeito a multas que são de 3 Ufesps( unidade fiscal de São Paulo – R$ 15,85) –o que dá um valor de R$ 47,55 por cabeça pela não comunicação no prazo e de 5 Ufesps, total de R$ 79,25 por cabeça pela não vacinação. Após isto, a CDA acompanhará junto ao criador a imunização de 100% do gado. São Paulo possui um rebanho da ordem de 12 milhões de cabeças, mas é um importante corredor de exportação da carne bovina brasileira. Na pauta do agronegócio paulista, a carne é o segundo item com US$ 3,16 bilhões em vendas externas, atrás somente do setor sucroalcooleiro.

Fonte: Mapa

Incidência de greening aumenta 30% no Estado de São Paulo

O número de talhões com sintomas do greening no parque citrícola do Estado de São Paulo aumentou 30% neste ano se comparado ao ano passado, de acordo com levantamento amostral da doença, realizado em março e abril pelo Fundecitrus.
No ano passado, a doença estava presente em 17,8 mil talhões e, neste ano, em 23 mil. O levantamento amostral de greening foi realizado por 250 inspetores, que percorreram 96 mil talhões, inspecionando 10% das árvores. O trabalho foi executado com recursos financeiros do Fundecitrus.
De acordo com o gerente técnico da instituição, Cícero Augusto Massari, o greening é uma doença que precisa de manejo adequado, mas muitos citricultores ainda não estão adotando as medidas necessárias nos termos da legislação vigente. “A erradicação não está sendo adotada como deveria e, por isso, a ocorrência do greening aumentou”, afirma.
A Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo realizou a fiscalização das propriedades citrícolas no mesmo período em que o levantamento amostral de greening foi feito. O objetivo desse levantamento é auditar o processo de inspeção e erradicação de plantas sintomáticas que o citricultor vem executando. Segundo Geysa Pala Ruiz, gerente do programa de combate ao greening da Coordenadoria de Defesa Agropecuária, a ideia é analisar se o produtor vem cumprindo a nova Instrução Normativa (IN 53).
A nova legislação exige no mínimo quatro inspeções anuais e a entrega de dois relatórios durante o ano. Porém, se a incidência da doença for alta na região e na propriedade, quatro vistorias não serão suficientes. “A CDA está avaliando se o produtor faz inspeções adequadas e, se isso não estiver acontecendo, vamos prosseguir com a eliminação das plantas sintomáticas”, diz Geysa.
O produtor que não erradicar as plantas antes da fiscalização da CDA será penalizado pela Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo com uma multa que varia de 501 a 3500 UFESPs (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo) – de R$ 7.940,85 a R$ 55.475,00.


Greening em números
– 23 mil talhões contaminados do total de mais de 96 mil fiscalizados

– Região Sul – a mais afetada
36% de talhões contaminados com greening
1,23% de plantas doentes

– Região Central
33,1% de talhões com a doença
Continua sendo a região que concentra maior quantidade de árvores com sintomas (1,35%) e também municípios com maior incidência de greening

– Região Oeste
10% de talhões contaminados
0,06% de plantas sintomáticas

– Região Norte
3,67% de talhões com a doença
0,03% de árvores com sintomas

– Região Noroeste
0,10% de talhões com greening
0,0008 de árvores doentes

Fonte: Fundecitrus

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Seminário na Esalq

No dia 5 de junho, acontece na Esalq, campus da USP em Piracicaba, o seminário “Perspectivas e Oportunidades para a Certificação de Produtos Agropecuários e Florestais no Brasil”. O evento reúne representantes de entidades como o WWF, Imaflora, IBD e Utz Certified, certificadoras de reconhecimento internacional.

O objetivo deste seminário é promover o debate entre as diferentes entidades certificadoras de produtos agropecuários e florestais atuantes no Brasil, possibilitando esclarecer o público sobre os objetivos, pontos em comum, benefícios aos produtores certificados, abrangência da aceitação do selo concedido e sobre as oportunidades e desafios de cada uma. Com isso, pode-se ter uma indicação do que pode ser esperado das certificações, visto que estas são elemento-chave no comércio internacional e garantia de produção mais "correta" em termos ambientais e sociais.

O seminário está organizado em dois momentos. No período da manhã, com a mesa-redonda “Panorama das modalidades de certificação de produtos agropecuários e florestais no Brasil” serão apresentadas as características das diversas certificações existentes, seu histórico no Brasil, desafios e perspectivas. WWF,Imaflora, IBD e Utz Certified serão algumas das certificadoras presentes.

No segundo momento, a mesa-redonda “Perspectivas das várias modalidades de certificação em cadeias produtivas selecionadas”, com a presença de Luciana Togeiro de Almeida, da Unesp Araraquara e representantes das cadeias selecionadas buscarão apresentar a importância das várias formas de certificação no comércio internacional de produtos agropecuários e florestais e mostrar quais as formas de certificação mais difundidas nas principais cadeias produtivas do agronegócio nacional, como café, soja, cana, pecuária e florestas.

A certificação beneficia o fabricante/produtor, o consumidor e o governo. Ao fabricante, permite evidenciar uma garantia relativa à qualidade do que produz, assegurada por uma entidade independente. Contribui para a competitividade da empresa e facilita o acesso a mercados internacionais.

Para o consumidor, representa uma informação imparcial sobre o produto, melhora o critério de escolha e facilita a decisão de compra, assegurando a conformidade dos produtos a padrões da qualidade estabelecidos por normas ou outros documentos normativos.

Ao governo, serve como mecanismo regulador da circulação de determinados produtos que afetam a saúde e segurança do consumidor e o meio ambiente.

SERVIÇO:
O evento será realizado no Anfiteatro do Pavilhão da Engenharia, nas dependências da ESALQ/USP (Piracicaba), das 8h às 12h e das 14h às 18h. As inscrições poderão ser feitas pelo site www.fealq.org.br ou na secretária do LES (mesmo local do seminário) até 03 de junho. O valor das inscrições é de R$ 30,00 para profissionais, R$ 20,00 para estudantes de pós-graduação e R$ 15,00 para estudantes em geral. Outras informações podem ser obtidas com o coordenador do evento, prof. Dr. Carlos Vian: 19- 3417-8700 ou geedes@esalq.usp.br

quarta-feira, 27 de maio de 2009

50 novos exames para diagnósticos de doenças em animais

Cinquenta novos exames para diagnósticos de doenças animais estão sendo oferecidos pelo Instituto Biológico - IB / Apta, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Além disso, o IB está desenvolvendo e aplicando ferramentas de informática para apoiar os processos de geração, administração, análise e disseminação de dados dos processos. A finalidade é atender a crescente demanda com eficiência e qualidade, o que possibilitará reorganização e agilidade no diagnóstico, informa a pesquisadora Edviges Maristela Pituco, especialista na área de sanidade animal e uma das lideranças brasileiras no assunto.
“No segundo semestre de 2009, com início do funcionamento do PCR em tempo real, equipamento adquirido recentemente pelo Estado, o IB ampliará ainda mais a gama de exames de alta sensibilidade e especificidade, disponibilizando aos seus clientes exames mais complexos e de ponta”, comenta Pituco. O aparelho é considerado um dos mais modernos, similar ao que existe em avançados centros de diagnósticos do mundo, e será utilizado para o diagnóstico diferencial de doenças vesiculares, encefálicas e reprodutivas.
Isto permitirá a detecção simultânea de vários agentes, a diminuição do tempo de realização dos exames, com garantia de resultados ainda mais precisos, além de possibilitar o sequenciamento genético para estudos epidemiológicos, diz a pesquisadora do IB. “A incorporação dessas tecnologias promove a melhoria de resultados, pois dilui custos fixos, principalmente com pessoal, e gera aumento de credibilidade com a precisão e agilidade nos resultados. Sistemas tecnificados e modernos também agridem menos o ambiente, pois emitem menos poluentes e consomem menos energia, permitindo maior número de análises em menor tempo e custo”.
A melhoria na prestação de serviços nesta área foi possível graças aos investimentos do governo estadual em infra-estrutura e equipamentos para modernização dos laboratórios, recursos estes provenientes do programa Risco Sanitário Zero. “Com esse investimento, as áreas de sanidade animal e vegetal, juntas, colocam a Secretaria de Agricultura e Abastecimento como detentora do maior Centro de Diagnóstico Sanitário e Fitossanitário do País, considerando a maior abrangência de exames feitos por uma só instituição”, diz o diretor do IB. Antonio Batista Filho.
O Centro de Sanidade Animal do IB atua nas áreas de bacteriologia, virologia, parasitologia, biologia celular, imunologia, plantas medicinais e tóxicas, anatomia patológica e microscopia eletrônica. Oferece cerca de 250 exames nessas áreas, contribuindo para a vigilância e a prevenção de doenças, e soluções para a profilaxia e tratamento, estudo estratégico de enfermidades exóticas, combate as zoonoses, certificação de rebanhos livres de doenças, controle de qualidade de alimentos e produção estratégica de imunobiológicos e insumos. “Ser referência como o melhor e mais completo prestador de serviços em medicina veterinária diagnóstica é a missão do Centro P&D Sanidade Animal do Instituto Biológico”, revela Pituco.
Fonte: Elaborado pela Assessoria de Imprensa da Apta

sexta-feira, 22 de maio de 2009

CNA lança programa de inclusão digital rural


A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) lançou hoje (20) o programa Inclusão Digital Rural, com o objetivo de montar, até o final do ano, uma sala de aula com dez computadores em cada um dos 500 maiores sindicatos rurais do país. A CNA já conseguiu de algumas empresas a doação de 1 mil computadores, correspondente a 20% da meta.“Nossos produtores rurais, para serem eficientes em suas propriedades, precisam ter informação em tempo real, não só das notícias que estão acontecendo no mundo, que são da maior importância, mas também de qualificação”, afirmou a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu.O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) já elaborou o conteúdo que será repassado em cursos de 16 horas para que produtores e trabalhadores rurais aprendam a acessar a internet, em especial, um novo portal com informações consideradas relevantes para quem trabalha no setor.“Nosso objetivo não é levar o produtor a ser um grande expert em informática. Nós queremos ensiná-lo, inicialmente, apenas a acessar o Canal do Produtor (www.canaldoprodutor.com.br) , porque ali dentro colocamos as informações que julgamos importantes para os produtores”, disse a senadora.A escolha da implantação do programa nos 500 maiores sindicatos rurais, segundo ela, se deve à presença de telefonia celular e banda larga para internet nesses locais e à representatividade dessas entidades que reúnem 75% dos produtores rurais. De acordo com a entidade, o país tem cerca de 5 milhões de produtores rurais, dos quais 1,2 milhão é atendido pela CNA.
Em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia, e com recursos já previstos no Orçamento da União, há um projeto para a implementação de 27 unidades móveis de inclusão digital rural, uma para cada unidade da federação. A idéia é que micro-ônibus equipados com computadores percorram as áreas não cobertas pelas 500 salas de aula fixas do programa.
Fonte: Danilo Macedo, Repórter da Agência Brasil

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Financiamento para colheita de café/2009 é liberada

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento autorizou, nesta quarta-feira (20), a liberação de R$ 125 milhões do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para financiar a colheita do café safra 2009. Estes recursos são parte dos R$ 450 milhões aprovados em abril para esta modalidade de financiamento, conforme determina a Portaria Interministerial (ministérios da Agricultura e da Fazenda) nº 271/2009.
A medida contempla o Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob) com R$ 120 milhões e o Banco Ribeirão Preto com R$ 5 milhões. “Essas são as duas primeiras liberações de recursos para colheita. Ao todo, serão 16 agentes financeiros contratados para operar a linha de crédito e nos próximos dias haverá mais liberações à medida em que os contratos forem efetivados”, explica o diretor do Departamento do Café do Ministério da Agricultura, Lucas Ferreira.
Fonte: Mapa

terça-feira, 12 de maio de 2009

Linha de crédito para a agroindustria entra em vigor

Entrou em vigor, nesta segunda-feira (11), linha de crédito de R$ 10 bilhões destinada a incrementar o capital de giro de agroindústrias, unidades produtoras de equipamentos agrícolas e cooperativas, aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), no dia 16 de abril.
As condições para contratação do financiamento foram estabelecidas pela Portaria nº 203 assinada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. A linha, operada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), terá taxa de juros de 11,25% ao ano.
O financiamento terá subvenção econômica da União, sob a modalidade de equalização de taxas de juros. O prazo de reembolso é de até 24 meses, com até 12 meses de carência.
Fonte: Mapa

Fertilizantes

A entrega de fertilizantes ao consumidor final, no período de janeiro a março de 2009, foi de 4,1 milhões de toneladas. O resultado é 23% inferior ao apresentado nos três primeiros meses de 2008. De acordo com o presidente da Câmara Temática de Insumos Agropecuários, Cristiano Walter Simon, que se reuniu com o setor nesta segunda-feira (11), em Brasília, o período é de final de safra e preparo de abastecimento para a safra de inverno.
“Provavelmente o ano vai se equiparar em termos de área plantada e a tecnologia vai ser aplicada em sua plenitude. Acreditamos que, entre o mercado doméstico e as oportunidades de exportação, a agricultura brasileira deve se manter em níveis equivalentes à safra deste ano”, ressaltou Simon.
O setor de defensivos faturou, em março de 2009, R$ 905 milhões, o que representa crescimento de 65% em relação a 2008, quando a cifra foi de R$ 548 milhões. O destaque foi o aumento nas vendas de herbicidas, devido à queda nos estoques existentes no campo e o crescimento nos mercados de milho safrinha, trigo e pastagem.
O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) apresentou a evolução do setor, que rendeu R$ 2,6 bilhões, em 2008, e R$ 2,4 bilhões, em 2007. O segmento de ruminantes foi responsável por 55,4%; aves, 15,1%; Pet, 11,2%; suínos, 14,4%; e equinos 3%. No primeiro trimestre deste ano, o setor de saúde animal faturou R$ 582,2 milhões, 9% mais que em 2008, com R$ 534,2 milhões.
A 41ª reunião da Câmara Temática de Insumos Agropecuários será realizada no dia 22 de junho, em Brasília.

Fonte: Mapa

Preços mínimos para safra de inverno

Os novos preços mínimos para as culturas de trigo, grãos e sementes de aveia, canola, cevada, girassol e triticale, safra 2009, foram divulgados no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (11).
O aumento dos custos variáveis de produção e o estímulo à produção do trigo de qualidade, foram os motivos do reajuste. O maior aumento para o trigo (15,63%), ocorreu para as classes melhorador e durum, tipo 1, produzido na região Sul. O preço mínimo passa de R$ 28,80 para R$ 33,30.
Já o trigo brando, tipo 1, da região Sul foi reajustado em 5,54%, passando de R$ 25,07, em 2008, para R$ 26,46. Para o trigo pão, tipo 1, também da região Sul, o preço mínimo será de R$ 31,80, aumento de 10,42%.
Os preços mínimos das demais culturas de inverno foram reajustados em 10,1% a aveia, cevada (10,22%), triticale (10,39%), sementes de trigo (10%), sementes de cevada (9,62%), sementes de triticale (8,33%), canola (28,05%), girassol (37,47%) e as sementes de girassol (37,21%).

Fonte: Mapa

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Rebanho suíno brasileiro não oferece risco à população

O vírus H1N1, responsável pela atual epidemia de Influenza Norte-Americana, popularmente chamada de gripe suína, no México, Estados Unidos e Canadá, não foi identificado em rebanhos suínos no Brasil. Essa é uma das constatações do pesquisador Paulo Augusto Esteves, da Embrapa Suínos e Aves, unidade descentralizada da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, ligada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
De acordo com ele, esse vírus é uma amostra nova, com origem desconhecida e ainda não está claro se a origem é de suínos. “O importante é informar que não temos amostras desse vírus aqui no Brasil e não há possibilidade de humanos serem infectados por contato com suínos”, enfatizou Paulo.
O vírus H1N1 (Influenza suína/A/California/04/2009) apresenta quatro segmentos genômicos (RNA) de vírus influenza: vírus suíno Norte-Americano (pelo menos 80% do genoma), vírus aviário Norte-Americano, vírus humano Norte-Americano e vírus suíno da Eurásia (Tailândia).
Projetos - Embrapa Suínos e Aves vem desenvolvendo projetos de pesquisa visando melhor entendimento da ocorrência e comportamento de diferentes agentes virais, dentre eles o da Influenza suína, no rebanho comercial nacional. “A avaliação da presença do vírus da influenza em suínos no Sul e Sudeste do Brasil mostra que os subtipos detectados nestes trabalhos diferem do novo subtipo que vem causando o problema de saúde pública em diversos países”, comentou o pesquisador.
Outra contribuição da Embrapa sobre o assunto é o desenvolvimento de um projeto, liderado pelas pesquisadoras Janice Zanella e Rejane Schaefer, que visa melhor caracterização dos subtipos de vírus existentes no rebanho suíno.
Além disso, a pesquisadora Janice, atuando no Labex-EUA (laboratório virtual da Embrapa), está envolvida em projeto de influenza suína do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, sigla em inglês), o que tem possibilitado a troca de experiências entre as duas Instituições de pesquisa.
Influenza suína - A influenza suína, ou gripe suína, é uma enfermidade respiratória causada pelo vírus influenza tipo A, que normalmente ocorre nos plantéis de suínos em todo o mundo. Raramente causa doença em humanos. (Monalisa Leal Pereira/Embrapa Suínos e Aves)
Acesse mais informações, nota técnica e entrevista de áudio com o pesquisador Paulo Esteves, no site da Embrapa Suínos e Aves (www.cnpsa.embrapa.br - link Influenza Suína).
Fonte: Mapa

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Câmara Setorial quer aumentar produtividade do milho

“O aumento da produtividade do milho é uma das prioridades do setor para 2009.” A declaração é do presidente da Câmara Setorial do Milho e Sorgo, César Borges, que conduziu os trabalhos do comitê, nesta terça-feira (28), em Brasília.
Para tratar do tema, foi criado um Grupo de Trabalho que buscará as ferramentas para as ações estratégicas de melhoria da tecnologia usada pelos agricultores. “A idéia é implementar um programa baseado em dois pilares. Na capacitação, importante para transferir conhecimentos tecnológicos aos setores produtivos, e na comunicação, que conscientizará produtores, técnicos e extensionistas sobre o conjunto de tecnologias, serviços e produtos que aumentam a produtividade do milho”, disse o representante da Associação Nacional de Defesa Vegetal, Edivandro Seran.
Durante a reunião, a Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura (SDA/Mapa) informou que o projeto para modificar a padronização oficial do milho será apresentado nos dias 25 e 26 de junho, em Brasília. Para dar sugestões ao tema, a Câmara criou, nesta terça-feira (28), um grupo técnico formado por produtores, indústria e exportadores de milho. A perspectiva é que o regulamento técnico entre em consulta pública, pelo prazo mínimo de 60 dias, seguida de reunião nacional para consolidar o projeto e publicá-lo. Já passaram por essa mudança de padronização as culturas da soja, em 2007; feijão, em 2008 e arroz, em 2009. A expectativa do Mapa é concluir a regulamentação do milho até o primeiro semestre de 2010.
Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), na safra 2008/2009 o Brasil deverá produzir 51,9 milhões de toneladas de milho e exportar 8 milhões de toneladas cultivada em 14,4 milhões de hectares. O sorgo deve alcançar 1,8 milhão de toneladas, em 807 mil hectares. A área plantada aumentou 48,6% em relação ao resultado obtido em 2000, que foi de 543,2 mil hectares.
A oitava reunião ordinária da Câmara Setorial do Milho e Sorgo será em conjunto com a Câmara Setorial de Aves e Suínos, em Porto Alegre /RS, no dia 26 de maio.

Fonte: Mapa